segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Pezão no freio II

Deu n’O Globo online
Por Luiz Ernesto Magalhães, 30-11-2015
http://oglobo.globo.com/rio/governo-vai-parcelar-pagamento-de-quase-metade-dos-servidores-18185224#ixzz3t1HaqAfy

Julio Bueno, secretário estadual de Fazenda:
"Vivemos uma crise sem precedentes no país, que tem a imprevisibilidade como uma das principais e mais perversas características."




2015-11-30


domingo, 29 de novembro de 2015

Allons enfants de la planète! II




Deu no El País online
Por Manuel Planelles, Madrid, 23-11-2015
http://internacional.elpais.com/internacional/2015/11/22/actualidad/1448219852_017442.html
El tiempo perdido en la lucha contra el cambio climático
Tras décadas de inacción, 195 países discutirán dentro de una semana en París un pacto global contra el calentamiento

www.avebarna.blogvspot.com.br

A transição da economia atual, baseada na competição predatória entre megaconglomerados privados e seus Estados nacionais associados, para uma economia mundial sustentável, portanto substancialmente planejada e solidária, deixou, faz tempo, de ser uma opção: é uma urgência esmurrando a nossa porta! 

Quem o fará, e como, eu não sei, mas a resposta com certeza está na esfera da plebe transnacional, não na dos chefes de Estado reunidos na COP 21, Paris, para mercadejar o ritmo e a logística da devastação da Terra sob a oportuna blindagem da caçada aos jihadistas. 

A novidade seria ver Paris militarmente sitiada pelos poderes constituídos em resposta à ocupação da cidade pela República Ecológica Mundial, fundada, de improviso, pelos povos reunidos na Praça da Bastilha. 



2015-11-26


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A casa é sua!




Apesar de adversário convicto da politologia dos pontos cardeais, não há como fugir da pergunta: quem, afinal, neste país, está abrindo a porta para a Direita?




2015-11-27


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Homens sem rosto

O bilionário brasileiro mais recentemente enjaulado pela Operação Lava Jato é, como todos os seus pares exceto Eike, o Belo – que parece ter preferido as redes sociais à Fortune – um ilustre desconhecido da nação.



Nada contra. Todos têm direito à privacidade e ninguém tem obrigação de pavonear-se de sua riqueza. 

A questão é, justamente, que os bilionários brasileiros só dão à nação um vislumbre - e olhe lá - de sua pessoa quando são presos. Não costumam vir a público dizer o que pensam sobre os problemas do país, propor soluções, abrir ou apontar caminhos, muito menos se candidatar a algum cargo eletivo. 

Talvez porque estejam muito ocupados em ganhar dinheiro; talvez porque não estejam mesmo nem aí para o restante da nação. Pelo sim, pelo não, preferem deixar esses assuntos desagradáveis a cargo de seus advogados.


2015-11-26


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Esquerda vou ver II

Deu no PT online
Por Agência PT de notícias 21-11-2015

Lula destacou que PT é o mais importante partido de esquerda da América Latina. 

Lula nunca escondeu que sempre desconfiou da esquerda – e ninguém há de negar que lhe sobram bons motivos. Quando fundou o Partido dos Trabalhadores – se bem me lembro –, o fez para que a sua classe tivesse voz própria na cena política e achasse o seu próprio caminho em meio às infindáveis batalhas ideológicas das velhas organizações. 

Mas parece ter mudado de ideia, porque não apenas nunca mais usou o termo “classe trabalhadora” – diria até que passou a fazer questão de evitá-lo – como aceitou de bom grado que os intelectuais do PT o redefinissem como um partido “de esquerda”, o “mais importante do país”, que “se apoia” na classe trabalhadora – como diz a resolução de seu penúltimo congresso. 

Talvez Lula tenha encontrado na cúpula do PT, ou selecionado para a função, uma esquerda que considere afinada com os interesses de sua classe de origem e apta a conduzir a sua política.

Ou talvez acredite que, por ser o líder máximo do PT e concentrar em sua pessoa a representação da própria classe, é esta que – desde a fundação do partido – continua a “se apoiar” na esquerda, e a dirigi-la, pense a esquerda o que quiser pensar. 

A terceira possibilidade – mais provável – é que nem a classe trabalhadora nem a esquerda signifiquem, a essa altura, coisa alguma para Lula, somente “o Brasil”, cuja história há de ser redefinida segundo um “antes” e um “depois” do ano-referência de 2003, pelo fato elementar de o país jamais ter tido um presidente como ele!


2015-11-25

Leia também, neste blog, "Esquerda vou ver"
http://avebarna.blogspot.com.br/2014/12/esquerda-vou-ver.html





terça-feira, 24 de novembro de 2015

Principia pragmatica

Deu no Avebarna online 23-11-2015

PT online se posiciona sobre as graves acusações contra o presidente da Câmara dos Deputados
http://www.pt.org.br/




2015-11-24


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

domingo, 22 de novembro de 2015

Trilha sonora: Dezesseis



Dezesseis
(Renato Russo/
Dado Villa-Lobos/
Marcelo Bonfá)
Legião Urbana

João Roberto era o maioral
O nosso Johnny era um cara legal

Ele tinha um Opala metálico azul
Era o rei dos pegas na Asa Sul
E em todo lugar

Quando ele pegava no violão
Conquistava as meninas
E quem mais quisesse ver
Sabia tudo da Janis
Do Led Zeppelin, dos Beatles 
e dos Rolling Stones

Mas de uns tempos prá cá
Meio sem querer
Alguma coisa aconteceu

Johnny andava meio quieto demais
Só que quase ninguém percebeu

Johnny estava com um sorriso estranho
Quando marcou um super pega no fim de semana
Não vai ser no Caseb
Nem no Lago Norte, nem na Unb

As máquinas prontas
Um ronco de motor
A cidade inteira se movimentou

E Johnny disse:
"- Eu vou prá curva do Diabo em Sobradinho e vocês ?"

E os motores sairam ligados a mil
Pra estrada da morte o maior pega que existiu
Só deu para ouvir foi aquela explosão
E os pedaços do Opala azul de Johnny pelo chão

No dia seguinte, falou o diretor:
"- O aluno João Roberto não está mais entre nós
Ele só tinha dezesseis,
Que isso sirva de aviso pra vocês"

E na saída da aula, foi estranho e bonito
Todo o mundo cantando baixinho:

Strawberry Fields Forever
Strawberry Fields Forever

E até hoje, quem se lembra
Diz que não foi o caminhão
Nem a curva fatal
E nem a explosão

Johnny era fera demais
Pra vacilar assim
E o que dizem é que foi tudo
Por causa de um coração partido

Um coração

Bye, bye Johnny
Johnny, bye, bye
Bye, bye Johnny


2015-11-22


sábado, 21 de novembro de 2015

Além do horizonte azul

Deu na Folha de S Paulo
Por Isabel Versiani 12-11-2015

Brasil não está afundando e futuro será formidável, diz Bill Clinton
www.avebarna.blogspot.com.br



2015-12-03


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Follow the money

As reações dos governos à chacina de Paris foram as esperadas - esconjuros, ganidos de dor, urros de ódio, ranger de dentes, rompantes de indignação, luto oficial, manifestações de pesar, demonstrações de grandeza, apelos à calma, condolências diplomáticas, discursos humanistas, declarações bombásticas, palavras acerbas, arroubos patrióticos, tributos à Marselhesa, minutos de silêncio, chamados à unidade, brados de alerta, promessas de vingança, toque de recolher, suspensão de direitos, caçadas policiais, fechamento de fronteiras, rufar de tambores, ameaças tonitruantes, demonstrações de força, bombardeios punitivos -, mas não me lembro de nenhum chefe de Estado ter dito que vai mandar investigar, e divulgar, para o mundo inteiro ficar sabendo, as fontes e canais de financiamento do Daesh (ISIS).


2015-11-23


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Microcefalia mata

Deu no El País
Por Carlos Yárnoz, 19-11-2015

Francia confirma que el cerebro de la matanza del 13-N murió en Saint-Denis
 
Desconfiados da insignificância do órgão, de tamanho equivalente ao de uma galinha, os legistas da polícia local concluíram, depois de submetê-lo a autópsia, que seu proprietário era portador do zika vírus.


2015-11-19


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Efeito bumerangue

Deu no PÚBLICO (Portugal)
18-11-2015 
http://www.publico.pt/mundo/noticia/governo-frances-cancela-marcha-pelo-clima-em-paris-1714877

Governo francês cancela marcha pelo clima em Paris
Manifestação promovida pela organização não-governamental 350.org levaria centenas de milhares de pessoas às ruas da capital francesa no dia 29


Terrorismo: os mercadores do clima, portanto do petróleo, portanto dos direitos nacionais dos povos islâmicos e da sua cultura, agradecem.

2015-11-19


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O sobrenome da rosa

O pasmo, o horror e a náusea, inegavelmente intensificados pelo sentimento de que, em Paris – diferentemente de Beirute, Bagdá, Sudão e Sinai – os massacrados eram meus iguais, gente da minha cultura e da minha classe social, não são, contudo, suficientes para me fazer confundir os parisinos, em especial a sua juventude e os seus assalariados, com o Estado francês, um dos principais responsáveis pelas catástrofes econômicas, políticas e sociais que há pelo menos um século dilaceram a África, a Ásia e o Oriente Médio. 

O jihadismo islâmico contemporâneo é uma degeneração histórica do nacionalismo laico e mais ou menos democrático pan-árabe, sistematicamente desmoralizado por derrotas em mãos de xeiques, generais, sicofantas e todo tipo de espiões a soldo das potências norte-atlânticas sedentas de petróleo, mercados e poder estratégico, sob a ativa supervisão, a partir de 1948, do Estado dissimuladamente teocrático e racista, além de atômico clandestino, de Israel.

O fascínio exercido pelo terrorismo jihadista contemporâneo sobre segmentos da juventude islâmica emana, não por acaso, da Revolução Iraniana de 1979, vitória histórica única e tardia do mundo muçulmano contra as potências coloniais, cristalizada não mais no Estado parlamentar democrático divisado em 1952 por Mossadegh, mas no novo Estado teocrático política, cultural e militarmente dirigido pelos aiatolás xiitas. 

Sob a égide de grupos políticos e paramilitares constituídos para a defesa desse Estado, como o Estudantes Islâmicos Seguidores do Imã – responsável pelo longo e momentoso sequestro dos funcionários da embaixada americana em Teerã, em novembro de 1979 - e outros associados à Guarda Revolucionária Iraniana, acostumados a se exibir com detonadores e explosivos atados à cintura, o nome deste ramo do islamismo entrou para o vocabulário mundial como sinônimo de “radical”, “anti-americano” e, por ilação, “terrorista”. 

Por ironia - essa favorita da História -, o Estado Islâmico, ou ISIS, ou Daesh, é tido como um desdobramento direto da decisão de George Bush e seus pares de destruir, por motivo fútil, a casta burocrático-militar sunita de seu antigo peão Saddam Hussein. A Casa Branca é, pois, a principal animadora da nova convergência de objetivos e métodos entre antigos jihadistas xiitas pró-Khomeini, hoje em relativo desprestígio, com novos jihadistas sunitas ligados a Saddam.

Em perspectiva, é impossível evitar a ideia reflexa de que os ovos dessa serpente foram postos pelos titulares do Eliseu, de Downing Street, de La Moncloa e da Casa Branca a chocar nos vastos depósitos de miséria, precariedade e desemprego crônico do Oriente Médio, de onde sua prole acabou transportada, como por um inevitável efeito bumerangue do colonialismo da era da Internet, para os subúrbios empobrecidos de Madri, Londres e Paris.

O terrorismo político não nasceu ontem – mas, no mundo islâmico, aumentou vastamente o seu poder de destruição na proporção direta da disseminação do tráfico de armamentos financiado pelo petróleo e da democratização da violência proporcionada pela ideologia do martírio individual em nome da fé. 

A única via para a sua superação é a elevação rápida, generalizada e sustentável dos níveis de vida material, política e cultural das nações árabes e islâmicas, algo que as potências estrangeiras, seus bancos, petroleiras e empreiteiras levam já um século tratando de impedir pelas vias da partilha territorial, da guerra delegada, do golpe de Estado e da repressão a cargo de suas castas sociais favorecidas.  

O maior e mais eficaz inimigo histórico do terrorismo é, há muito tempo, o movimento socialista – e por uma razão simples: trata-se da única perspectiva capaz de, no mundo moderno, satisfazer a ânsia dos jovens por soluções solidárias, terrenais e sustentáveis, educando-os para a luta aberta, de massas, pelo poder político. O terrorismo islâmico floresceu, inquestionavelmente, no vácuo de poder político e autoridade ideológica - espúrios e em estado degenerativo terminal, não esqueçamos - criado pela agonia e morte do Estado burocrático herdeiro da revolução socialista de outubro de 1917.  

Por isso, nada hoje é mais ensurdecedor do que o silêncio conivente das velhas organizações da classe trabalhadora com os chefes democráticos “esclarecidos” dos Estados norte-atlânticos; nada mais angustiante e opressivo que a exposição total e incontestada das multidões urbanas de todo o mundo aos apelos histéricos de seus governos por uma guerra total contra “inimigos da liberdade” nascidos e criados nos depósitos mundiais de lixo econômico de Wall Street.

O leitor não encontrará neste blog palavras de apoio às cruzadas civilizatórias da "comunidade internacional" contra os povos árabes e islâmicos, quer sejam lideradas por Cameron, Merkel, Rajoy, Putin, Hollande ou Obama

Aos mortos no estúpido massacre de Paris, Uma estranha e gigantesca ave sobre Barcelona dedica uma Rosa, de sobrenome Luxemburgo: ou será o socialismo – libertário e internacionalista, desembaraçado pelas novas gerações de trabalhadores da abjeta submissão socialdemocrata aos donos do dinheiro e da infame adicção filoestalinista às engrenagens do Estado - ou a barbárie - da competição predatória entre conglomerados parasitários dos Estados nacionais, de suas devastações econômicas e militares recorrentes,  da ideologia da guerra econômica permanente de todos contra todos e da destruição sistemática e inexorável do único planeta que temos para viver. 

A redação deste ex abrupto foi disparada pelo desconforto do blogueiro com uma mensagem recebida do Avaaz com os dizeres "Os ataques em Paris e Beirute tiveram um motivo: desestabilizar a base de nossas sociedades".

2015-11-16



Leia também, neste blog,

“Todas são primaveras, mas algumas mais floridas do que outras” (05-01-2012)

“Carniça para os urubus” (16-12-2014)

“Queima de fogos em Bagdá” (01-01-2012)

domingo, 15 de novembro de 2015

Trilha sonora: Quadros de uma Exposição


Modest Mussorgsky
(1839-1881)
Pictures at an Exhibition (Russo: Картинки с выставки – Воспоминание о Викторе Гартмане, Kartínki s výstavki – Vospominániye o Víktore Gártmane, Pictures from an Exhibition – A Remembrance of Viktor Hartmann; Francês: Tableaux d'une exposition) is a suite of ten pieces (plus a recurring, varied Promenade) composed for the piano by Russian composer Modest Mussorgsky in 1874.
The suite is Mussorgsky's most famous piano composition and has become a showpiece for virtuoso pianists. It has become further known through various orchestrations and arrangements produced by other musicians and composers, with Maurice Ravel's arrangement being the most recorded and performed.



(..) The music depicts his tour of the exhibition, with each of the ten numbers of the suite serving as a musical illustration of works by Hartmann.
Capa da 1a edição
Five days after finishing the composition, he wrote on the title page of the manuscript a tribute to Vladimir Stasov, to whom the work is dedicated. One month later, he added an indication that he intended to have it published. (Wikipedia)

Acesse o artigo completo pelo link
https://en.wikipedia.org/wiki/Pictures_at_an_Exhibition




sábado, 14 de novembro de 2015

Primavera de outono


Deu no El País Brasil online
13-11-2015, por Editorial
Primavera feminista no Brasil
Em 31 de outubro, cerca de 15.000 mulheres brasileiras saíram às ruas em São Paulo e outros milhares em outras grandes cidades do país. O protesto se reproduziu nesta quinta-feira, voltará amanhã e se repetirá no final do mês. 


Mulheres em protesto contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na Avenida Paulista, em São Paulo
 Foto: Roberto Parizotti SECOM CUT / El País 




2015-11-14


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Tapas de amor não doem

Deu n'O Globo online
12-11-2015, por Márcio Menasce e Jaqueline Falcão

'Qualquer casal tem brigas', diz ex-mulher de secretário de Paes
‘Às vezes, a gente perdia o controle nas discussões’, diz Pedro Paulo
Nesta foto de dezembro de 2008, o Secretário de Governo do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho, convalesce dos efeitos da perda de controle de sua amantíssima esposa MMAlexandra numa discussão doméstica sobre o excesso de horas extras dedicadas à governança de seu infatigável líder e mentor. Indagado se pretendia processá-la, o candidato ao Prêmio Nobel do Paes se limitou a apontar o headphone e cantarolar, com ar de desconsolo: "Detalhes tão pequenos de nós dois..."
Pesquisa: Avebarna 
Imagem Internet

2015-11-13


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Faro de gol

Deu na Exame
11-11-2015 
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/lula-diz-que-ha-cheiro-de-retrocesso-na-america-latina
Lula diz que há "cheiro de retrocesso" na América Latina 
Montagem: Avebarna
Imagem original: Internet

2015-11-11


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

sábado, 7 de novembro de 2015

Pezão no freio

Deu n'O Globo online
por Marco Grillo e Luiz Gustavo Schmitt 06-11-2015 

(..) queda de arrecadação em outubro acendeu a luz de alerta no governo estadual
www.canalkids.com.br/cidadania/transito/sinal.htm
A previsão de receita para o estado este ano era de R$ 82 bilhões. Mas, até o mês passado, estava em R$ 49,7 bilhões — o equivalente a 60% do esperado. O resultado é consequência da redução nas principais fontes de receita. No ICMS, por exemplo, o recuo foi de 9% (descontada a inflação) nos dez primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2014. Já em relação aos royalties, a estimativa é que até dezembro a perda seja de 37%: segundo a secretaria estadual de Fazenda, o governo prevê contabilizar R$ 5,4 bilhões, contra um total de R$ 8,7 bilhões em 2014.


O semáforo do governador Pezão só pode estar com defeito. O amarelo do mundo inteiro está aceso desde o estouro da bolha mundial, em 2008, e o vermelho do Brasil não pára de piscar desde que o preço do petróleo entrou em queda livre e a locomotiva chinesa começou a ratear. 

E quem não se lembra do "alerta geral" de junho de 2013, quando o governador Cabral precisou se esconder da multidão enfurecida, dentre outras coisas, com a mal-explicada gastança para a Copa da FIFA, cujos advogados haviam jurado de pés juntos que seria toda custeada com recursos privados! 

A irresponsabilidade dos caixeiros-governantes, neste caso, só não é maior que a dos banqueiros, empreiteiros, hoteleiros, concessionários, incorporadores e grandes patrocinadores em geral, promotores, propagandistas e principais beneficiários das patuscadas que estamos todos sendo intimados a pagar!

2015-11-07


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Salvar o planeta não é para qualquer um!

Deu no El País Espanha online
Por Carlos Yárnoz, 05-11-2015

Francia suspende Schengen durante un mes por la Cumbre del Clima

www.avebarna.blogspot.com.br

Enquanto velhos e novos partidos de esquerda europeus se permitem continuar sonhando - voluntariamente acorrentados aos seus leitos de Procusto nacionais, como se viu nas crises grega e migratória - o sonho da União Europeia dos conglomerados industriais e financeiros, François France, Hollande, cuida de impedir que exércitos de europeus e imigrantes, desempregados e subempregados, jovens e trabalhadores de múltiplas nacionalidades, movidos por um instinto internacionalista represado, mas que o mundo do século XXI não pode senão impelir e aguçar, utilizem o direito que lhes confere o Tratado de Schengen para afluir a Paris em busca de seus direitos democráticos, trabalhistas e climáticos - vale dizer, uma economia mundial planejada e sustentável sob todos os aspectos, em todos os lugares e enquanto ainda há tempo!


2015-11-06


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

In Cunha we don't trust


Deu no El País Brasil online
31-10-2015, por Mauricio Pisani

As mulheres do protesto contra Cunha em São Paulo
Foto: Mauricio Pisani / El País
Manifestação que pede saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), nasceu do rechaço ao projeto que complica o atendimento de vítimas do abuso sexual. Texto passou em comissão da Casa e deve ir à plenário.

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2015-11-02