terça-feira, 31 de maio de 2011

Radicalmente democrático e internacionalista

Deu no Semana Mundo
29-05-2011, por EFE
https://www.semana.com/mundo/articulo/el-movimiento-indignados-madrid-acuerda-permanecer-puerta-del-sol/240598-3

El Movimiento "indignados" de Madrid acuerda permanecer en la Puerta del Sol
Protestantes alzan sus manos durante
 una asamblea general de los "indignados" 
en la plaza de Puerta del Sol en Madrid.
Foto: AP/Pedro Acosta

A lo largo del sábado y el domingo fueron miles las personas que se reunieron en diferentes barrios madrileños para discutir sobre la continuidad de la acampada.
El movimiento de "indignados" acampados en la Puerta del Sol acordó en asamblea y a mano alzada esta medianoche permanecer en la céntrica plaza madrileña y dejó para más tarde la decisión de hasta cuándo mantenerse allí.
A la asamblea popular, que duró unas cuatro horas, asistieron varios miles de personas según un portavoz del movimiento, quien no precisó cuándo se tomará la decisión de seguir o no acampados ni si se volvió a debatir una respuesta a los comerciantes de la zona, que días atrás denunciaron que la acampada ha causado una caída drástica de las ventas en sus establecimientos.
"Hace unos días estaba claro que nos íbamos, pero con lo que ha pasado en París hoy (domingo) y porque representantes de las acampadas de muchas ciudades nos han pedido que continuemos, hemos decidido quedarnos", señaló uno de los portavoces.
Éste hizo referencia a la utilización de gases lacrimógenos que la policía francesa hizo esta noche en un intento de desalojar al millar de simpatizantes galos del movimiento de indignados que habían tomado la plaza de la Bastilla de París.
Durante la reunión se planteó la posibilidad de hacer de mañana una jornada de reflexión y retomar el martes el debate, aunque quedó sin concretar, y se aseguró que la policía no intervendría si, como hasta la fecha, los acampados respetaban el orden público.
Entre las propuestas planteadas se expuso la posibilidad de levantar el campamento de la capital, aunque se dejaría una representación para que los ciudadanos puedan trasladar sus propuestas, y continuar la movilización en los barrios.
A lo largo del sábado y el domingo fueron miles las personas que se reunieron en diferentes barrios madrileños para discutir sobre la continuidad de la acampada en la Puerta del Sol y del movimiento, que desde hace medio mes demanda un cambio político y social y una profundización de la democracia española.
Al finalizar la asamblea, que siguieron por internet más de 8.000 personas, sonó La Marsellesa en solidaridad con el millar de personas que en La Bastilla parisina mostraron su apoyo al movimiento español de los indignados y que soportaron la carga policial y los gases lacrimógenos.
La de la Puerta del Sol madrileña fue la última asamblea de los indignados de las varias celebradas hoy en otras poblaciones españolas para debatir la estrategia a seguir.
En Barcelona, donde el viernes hubo enfrentamientos con la policía que les quiso desalojar a la fuerza, centenares de "indignados" en la plaza de Catalunya se levantaron tarde, pero de buen ánimo porque ayer la protesta social no se contagió de los violentos altercados que anoche vivió la ciudad durante la celebración de la victoria del Barça en la Champions.
Los acampados en la turística Toledo comenzaron sin embargo a recoger sus bártulos al haber decidido levantar el campamento aunque decidieron seguir haciendo asambleas.
No así, en otras ciudades españolas como Sevilla, Bilbao, Logroño o Santiago de Compostela se decidió mantener la presencia para presionar por sus reivindicaciones sociales.
En Madrid, como en Sevilla y Valencia, numerosas personas marcharon entrada la noche hacia los consulados de Francia, como señal de protesta por los sucesos de La Bastilla.
Miles de personas, en su mayoría jóvenes, han permanecido desde hace dos semanas en campamentos instalados en las plazas de las principales ciudades españolas, para pedir un cambio político y social y una mayor democracia en España, cuyas simpatías han traspasado sus fronteras en Europa.

2011-05-31


domingo, 29 de maio de 2011

Trilha sonora: Dona da minha cabeça


















Dona da Minha Cabeça
Geraldo Azevedo

Dona da minha cabeça ela vem como um carnaval
E toda paixão recomeça ela é bonita, é demais
Não há um porto seguro futuro também não há
Mas faz tanta diferença quando ela dança, dança

Eu digo e ela não acredita ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita ela é bonita, é bonita

Dona da minha cabeça quero tanto lhe ver chegar
Quero saciar minha sede milhões de vezes, milhões de vezes
Na força dessa beleza é que eu sinto firmeza e paz
Por isso nunca desapareça
Nunca me esqueça, que não te esqueço jamais

Eu digo e ela não acredita ela é bonita demais...



sábado, 21 de maio de 2011

Indignados

Deu na BBC Brasil online
21-05-2011, por BBC Brasil
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/05/110521_espanha_suite_ji

Manifestações se espalham pela Espanha apesar de proibição

Puerta del Sol, Madri, 15 de maio de 2011 


Milhares de pessoas voltaram a se reunir em cidades ao redor da Espanha neste sábado para protestar contra o índice de desemprego e medidas de austeridade do governo. Os protestos continuam em desafio a uma proibição a manifestações políticas na véspera de eleições, que acontecem neste domingo no país.
O protesto começou em Madri há seis dias na principal praça da capital, a Puerta del Sol, pela iniciativa de jovens espanhóis, que protestam contra o índice de 45% de desemprego em sua faixa etária.Cerca de 25 mil manifestantes permaneceram no nocal, a maioria acampados, durante a noite desta sexta-feira. Eles desafiaram uma proibição da Comissão Eleitoral da Espanha, que ordenou sua retirada da praça até a meia-noite de sexta-feira, quando entrou em vigor a proibição contra manifestações.
(..) Segundo a agência Efe, os protestos deste sábado reuniram cerca de 60 mil pessoas pela Espanha, em cidades como Barcelona, Valência, Sevilha e Bilbao, além da capital.
A multidão cresceu na capital, e os protestos se espalharam para cidades ao redor da Espanha.
Os manifestantes pedem emprego, melhores condições de vida, um sistema democrático mais justo e mudanças nos planos de austeridade do governo socialista espanhol. 
"Eles querem nos deixar sem saúde pública, sem educação pública, metade de nossos jovens está desempregada, eles aumentaram a idade para a aposentadorai também", disse a manifestante Natividad Garcia. "Isso é um ataque contra o pouco Estado de bem-estar social que temos".
(..) Outro manifestante diz que se juntou aos protestos por não ter perspectivas de emprego, apesar de ter um diploma.
"As classes políticas devem saber que isso não está certo", disse Inma Moreno, de 25 anos.
Muitos dos participantes traçaram paralelos entre suas ações e os protestos pró-democracia no centro do Cairo, que culminaram com a derrocada do presidente Hosni Mubarak.



2011-05-21


domingo, 15 de maio de 2011

Trilha sonora: Sol de Primavera













Sol de Primavera
Beto Guedes
Ronaldo Bastos

Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez


Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender



sexta-feira, 13 de maio de 2011

O salvamento de Wall Street e a eleição de Obama

Decidi, caro leitor, utilizar como "segunda postagem inaugural" deste blog dois pequenos artigos que escrevi por ocasião da quebra de Wall Street e da eleição de Barack Obama à presidência dos EUA, em novembro de 2008. Razões e, sobretudo, impressões, que pretendo destilar, gota a gota - mas com um espírito muito menos circunspecto! - nas postagens subseqüentes deste blog, me levam a crer que esses são acontecimentos capitais da história que as atuais gerações estão fazendo.




Qual Obama governará?
(06-11-2008)

Como todo cidadão dotado de algum apreço pela vida e pelas pessoas, torci e me alegrei pela vitória de Obama. E me emocionei com o espetáculo de alegria coletiva exibido nas ruas das grandes cidades norte-americanas. Mas a razão recomenda prudência, muita prudência. Não só porque as eleições presidenciais e parlamentares norte-americanas são, esmagadoramente, um território “fechado”, exclusivo do duopólio dos partidos da classe dominante e da grande imprensa, mas também porque Obama começou a campanha reivindicando Ronald Reagan e a concluiu cavalgando um sentimento popular que vai muito além do que sua carreira política e seus propósitos expressos justificam.

É possível que, como todos nós, Obama tenha aprendido algumas lições com o desenrolar da crise do mercado financeiro nas últimas semanas de campanha; pode ser que, influenciado pelos liberais do tipo Krugman, desista sinceramente de se espelhar em Reagan e o substitua em seu panteão particular por algum reformista de respeito; quem sabe influenciado pelas expectativas depositadas por legiões de eleitores da América trabalhadora, Obama descubra horizontes mais amplos que o de Harvard; quem sabe venha a incorporar positivamente a impressionante expectativa despertada nos mais obscuros rincões do planeta por seu DNA, muito mais verdadeiramente globalizado do que a economia assim dita.

O Obama que terminou a campanha não é o mesmo que a iniciou. A falência do sistema financeiro e a conseqüente humilhação da clique de déspotas e canalhas que comandou as instituições norte-americanas nos últimos dez anos de certa forma o levaram a assumir um papel que lhe foi imposto pelas circunstâncias e pela maioria do povo norte-americano: o de agente da “mudança”.

Esta palavra contém um mundo inteiro e mais alguma coisa: da regulação do mercado financeiro à suspensão do embargo contra Cuba; de uma política de pleno emprego à assinatura do Protocolo de Kioto; da instituição da saúde pública universal nos Estados Unidos ao fim de Guantânamo; da instituição de um grande programa de obras públicas Unidos ao reconhecimento do direito da Palestina à soberania nacional; do respeito aos direitos dos imigrantes pobres à retirada do Iraque e do Afeganistão; da punição dos desmandos da clique de Bush ao perdão da dívida externa dos países africanos; e assim por diante. 

Mas a montagem do futuro governo já começa a mostrar que o buraco é mais embaixo. A caminhada dos Estados Unidos rumo à democratização de suas políticas e instituições será tortuosa. E inevitavelmente dolorosa.


Socialização dos prejuízos à vista de todos
(01-11-2008)

O controle social da monumental operação de socorro às instituições afetadas pela falência do sistema financeiro mundial – objeto de preocupação em alguns editoriais do NYTimes, por exemplo – parece que vai dar em pizza. Em nome do interesse geral e com base na máxima cínica de que "os grandes bancos são importantes demais para falir", o que se desenha no horizonte é a legitimação definitiva da associação simbiótica de recursos públicos e privados em benefício destes últimos, em escala inédita e à vista de todos.

Abaixo seguem duas sintomáticas manifestações da leniência com que o tema da aplicação, pelos bancos, dos recursos proporcionados pelos governos para conter a crise é tratado nas altas esferas.

Matéria de Ellen E. Schultz, do Wall Street Journal, publicada em Valor Econômico de 31 de outubro de 2008 sob o título "Bancos dos EUA devem bilhões a executivos", diz que "os gigantes financeiros americanos que estão recebendo injeção de dinheiro público devem a seus executivos mais de US$40 bilhões por salários e pensões de anos anteriores, ainda que o governo esteja tentando restringir a remuneração futura dessas firmas (...). Mais adiante, a matéria diz: "O governo está impondo algumas restrições a como as firmas pagam aos executivos no futuro. Mas elas não afetam o que os bancos já devem nem tornam as dívidas mais transparentes". 

Alguns op-eds do NYTimes vêm falando no assunto (por exemplo, o uso dos recursos do pacote de resgate para comprar outros bancos, e não para restaurar o crédito), mas sem muita convicção, como se o fato de boa parte desse dinheiro ser usada para outros fins que não o interesse público fosse próximo do inevitável. A própria matéria não parece muito interessada em esclarecer à questão – crucial, no caso - de se o dinheiro do contribuinte norte-americano será usado, antes de tudo, para cobrir as dívidas dos bancos com seus executivos milionários.

No Brasil, na mesma edição de Valor Econômico, somos informados por meio de artigo de Claudia Safatle e Alex Ribeiro que a tão alardeada autorização para que os bancos sacassem 70% dos compulsórios para comprar carteiras de crédito de bancos pequeno e médios em dificuldades havia dado em nada porque "como o cumpulsório era 100% remunerado [pela Selic], os bancos preferiram deixar os recursos parados no BC (...) a correr riscos na compra das carteiras". Justiça seja feita, por essa razão, o BC acaba de decidir que 10,5% dos recursos captados em depósitos a prazo sejam recolhidos ao BC sem nenhuma remuneração. Menos mal.

Pergunta-se: como pode a vida cotidiana de 6 bilhões de terráqueos estar sujeita ao resultado da ação egoísta (tecnicamente falando) de meia dúzia de indivíduos proprietários de todos os meios de crédito disponíveis no mundo? Quem pode acreditar seriamente que essa ação egoísta (tecnicamente falando) garante a “alocação mais eficiente dos meios de crédito disponíveis na economia mundial”? Ou há algo maquiavelicamente oculto por trás da palavra "eficiente" ou os economistas liberais, muito mais que as pessoas comuns, são propensos a acreditar em milagres.



2011-05-13


quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Maracanã em pó e o capitalismo do desastre

Postagem de abertura gentilmente cedida por À beira do urbanismo. www.abeiradourbanismo.blogspot.com. A redação agradece.


Montagem: Avebarna

Meus poucos, porém fiéis leitores interessados em temas urbanísticos hão de achar enfadonha a insistência no tema dos jogos olímpicos e pan-americanos. 

Não os culpo. Eles estão cobertos de razão. 

Peço-lhes apenas considerar a possibilidade de que não se trate de uma obsessão particular, mas, digamos, de um reflexo profissional e cidadão em face da obsessão dos homens públicos que, democraticamente encarapitados nos três níveis de governo, decidiram que organizar Jogos Olímpicos e Copas do Mundo nos termos ditados pelo COI e pela FIFA é um bom negócio para o nosso país e as nossas cidades. Eles não fazem contas (deixam para que os Tribunais de Contas tampouco façam), só cálculos... 

A Olímpiada, à primeira e segunda vista um objeto lateral ao urbanismo, é há pelo menos duas décadas a filha dileta do casamento da indústria internacional dos grandes eventos com a gestão urbanística guiada por princípios de livre mercado. Em breve postarei um artigo dando meu testemunho de como e porque, em meados da década de 1990, essa perspectiva foi abraçada pela prefeitura do Rio de Janeiro, sob o nome de “Plano Estratégico”, como solução para o baixíssimo nível de investimento público e, portanto, de desenvolvimento da cidade. 

Fato é que, enquanto eu cogitava a próxima postagem de À beira do urbanismo – e traduzia uma coletânea de artigos curtos sobre as melhores bandas de pop e rock da última década (recomendo a Dirty Projectors, em especial “Cannibal Resource” e a celestial “Two Doves” na voz doce e sussurrante de Angel Deradoorian) – uma nova pérola pan-olímpica caiu rolando no meu widescreen. 

Em 13-05 o jornal online Lancenet informou que os Jogos Panamericanos de Guadalajara de 2011 acusavam um déficit de 70 milhões de dólares. Até aí, nenhuma novidade. O que me chamou a atenção foi a declaração do presidente do comitê organizador, Carlos Andrade Garín: “O governo tem avalizado os jogos e o que faltar terão (sic) que nos dar. Já não estamos pensando em quanto dinheiro falta, mas de quanto precisamos”. O mesmo artigo atribui o buraco financeiro dos Jogos “à recusa do Congresso Federal de conceder 1,75 bilhão de pesos de subsídio extraordinário”. 

Três vivas ao Congresso Federal mexicano! Afinal, por que dar subsídios extraordinários a um mega-negócio privado cujos custos e benefícios públicos ninguém – a começar pelo Caderno de Encargos do COI – faz a menor questão de sequer estimar? O legado! Ah, o legado! O legado da reforma do Estádio do Maracanã e do Parque Aquático Julio Delamare para o Panamericano de 2007 no Rio de Janeiro é... a montanha de entulho da completa demolição de ambos para a construção de um novo estádio para a Copa do Mundo de 2014! Dinheiro público literalmente transformado em pó. Inspirado em Naomi Klein, pensei: "Que extraordinária lição de 'capitalismo do desastre': onde a natureza recalcitra, o governo arbitra!" 

Impossível não dar asas a este tema fascinante. À parte o conteúdo esportivo sem o qual não poderiam existir – estamos falando de espetáculos de primeira linha (até já reservei o melhor lugar do meu sofá) –, os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo pertencem a um ramo transnacional da economia dita de livre (!) mercado (!) muito pouco discutido e menos ainda compreendido. 

Não tenho a pretensão de cobrir tal lacuna: faltam-me o conhecimento e o tempo necessário para adquiri-lo. Mas quero compartilhar com os leitores algumas idéias, semana a semana, ainda que à custa de me afastar totalmente de nosso objeto. 

A mera intuição me diz que tudo isso guarda certa relação com os sucessos a que o ex-Economista Chefe do Banco Mundial Joseph Stigliz, em seu recém publicado livro sobre a debacle financeira de fins de 2008, O Mundo em Queda Livre, se refere como “O grande roubo americano” (Capítulo 6): a transferência de centenas de milhões de dólares dos cidadãos estadunidenses, a fundo perdido, para o salvamento dos grandes apostadores da roleta financeira em que se transformou o sistema bancário do país. 

Como, ao contrário de nossos eternamente narcisistas irmãos do Norte, não creio que esta classe de roubo se resuma aos Estados Unidos nem seus beneficiários a Wall Street, sugiro em nosso caso uma série chamada, à moda dos escritos científicos do século XVII, “A pilhagem globalizada dos tesouros nacionais por certas classes de negócios privados que têm livre acesso aos cofres públicos”. 

Em alguma postagem futura falarei também sobre um aspecto correlato, verdadeiramente orwelliano (outra vez!), dos Jogos modernos: a recente tentativa do Comitê Olímpico Brasileiro de monopolizar o direito de uso das expressões “Olimpíadas”, “Jogos Olímpicos” e seus derivados. Acreditem, é verdade. 

Retornando ao ponto de onde começamos, sou forçado a admitir que muitas dessas postagens não caberão, nem com muita boa vontade, no plano temático de À beira do urbanismo. É para dar asas a tais digressões que levanta vôo esta velha e autêntica obsessão particular – agora sim! – chamada Uma estranha e gigantesca ave sobre Barcelona. Os leitores poderão se informar sobre suas enigmáticas aparições e acompanhar minha busca por seus rastros em www.avebarna.com. À beira do urbanismo seguirá seu caminho, atendo-se na medida do possível ao objeto para o qual foi criado, à sombra do misterioso fenômeno mediterrâneo. Salve, monstro!



2011-05-11