sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O capital no século XXI: competição global, Estado nacional, desbarato geral

Deu na BBC Brasil online
21-09-2016, por Marina Wentzel
Brasil passa por desindustrialização precoce, aponta pesquisa da ONU
Promissora na década de 1980, a indústria brasileira entrou em declínio e hoje representa apenas pouco mais de 10% do Produto Interno Bruto do país.

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Pergunta obrigatória: a participação da indústria no PIB estaria mais determinada pelas sucessivas políticas governamentais do que pela inserção, ajustada a cada ciclo econômico, do país no sistema econômico global?
O conjunto de fatores que colaboraram para essa tendência foi observado em toda a América Latina, mas o Brasil, por seu tamanho e relevância, é o mais significativo caso de desmantelamento precoce da indústria, aponta relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, Unctad, divulgado nesta quarta-feira.
(..) De acordo com a Unctad, no começo da década de 1970 a participação das manufaturas na geração de emprego e valor agregado no Brasil correspondia a 27,4%, em valores da época, enquanto que em 2014 essa participação caiu para 10,9%.
(..) A desindustrialização é considerada precoce pela Unctad quando uma economia não chega a atingir toda sua potencialidade produtiva manufatureira e, em vez de evoluir em direção à indústria de serviços com alto valor agregado - setor terciário -, regride para a agricultura ou cai na informalidade.
(..) Países ricos também passam pelo fenômeno de desindustrialização, mas de forma diferente. Com o acúmulo de riqueza, esses países investiram na capacidade produtiva intelectual da população por meio de educação e pesquisa, o que gerou empregos mais sofisticados no setor de serviços. É um movimento de transformação e de geração de mais riqueza, e não necessariamente de perda dela. (Continua) 

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2016-09-23