Depois de despertar em mim um tipo de pensamento que não costumo e não gosto de ter em se tratando de futebol, qual seja o de que, na Copa do Brasil, os colonizados estão se vingando dos colonizadores, ou, o que é quase a mesma coisa, que a periferia está, como se diz na linguagem dos estádios, botando no cu do imperialismo, eis que a valorosa seleção do México retorna, como que impelida por uma maldição secular, à sua antiga rotina de jogar bem mas carecer, na hora H, daquilo que, na grande área, sobra ao brasileiro proverbialmente cordial: o “instinto assassino”.
Foi graças a ele que ganhamos cinco Copas do Mundo de futebol, três a caminho do auge da nossa supremacia técnica, duas já na etapa de declínio (impérios podem vencer grandes batalhas, e até guerras inteiras, em seu declínio, como bem sabiam os generais de Roma e não ignoram os do Pentágono) - estas últimas essencialmente determinadas pela ação providencial de nossos “matadores”, Bebeto e Romário em 1994, Ronaldo e Rivaldo em 2002.

2014-06-29
PS: Movido pelo mesmo surto de febre anticolonialista que acometeu o blogueiro, o companheiro Evo, a propósito da severa punição imposta pela FIFA ao craque Luisito 'Drácula' Suárez, pontificou: "Eu sinto que alguns dirigentes da Fifa estão se vingando de alguns jogadores para que os sul-americanos não sigam eliminando os europeus".
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