quarta-feira, 19 de julho de 2017

Genocídio eleito

Deu no Band.com 14-07-2017, por Luiza Muttoni

Crivella lança Memorial às Vítimas do Holocausto
Os recursos para a obra são da iniciativa privada
Se não faltam genocídios na
história da humanidade,
inclusive a moderna, por que se
há de construir, em lugar publico
dominante da paisagem do
Rio de Janeiro, um
mega-memorial de um 
genocídio particular denominado
 Holocausto, que foi o
dos judeus em mãos nazistas 
durante a II Guerra Mundial? 
Por que não construir, em lugar
amplamente acessível, um modesto
 memorial de todos os genocídios?
 Será o genocídio dos judeus mais
 digno de ser lembrado por ter
 título honorífico e poder de
 captação de recursos privados?
Ou será que aqui se embosca,
sob os auspícios do governo municipal,
uma exaltação do Estado
demoteocrático de Israel?

O Prefeito do Rio de Janeiro lançou, nesta sexta-feira (14), a pedra fundamental do Memorial às Vítimas do Holocausto, no Mirante do Pasmado, na Zona Sul da capital.
O monumento vai ter 22 metros de altura e a escritura "não matarás" na base. Na cerimônia, Marcelo Crivella disse que a obra simboliza o respeito e a igualdade aos povos.
O projeto prevê a construção de uma torre dividida em dez partes, que simbolizam os mandamentos bíblicos.
Segundo a Prefeitura, os recursos são oriundos da iniciativa privada. Além de Crivella, a cerimônia contou também, com a presença do Embaixador de Israel, Yossi Shelly, de sobreviventes do Holocausto, e de representantes da comunidade judaica e de outras vítimas da perseguição nazista.
2017-07-19