domingo, 27 de dezembro de 2015

Trilha sonora: Rhapsody in Blue

George Gershwin
(1898-1937)
Rhapsody in Blue is a musical composition by George Gershwin for solo piano and jazz band written in 1924, which combines elements of classical music with jazz-influenced effects.
Commissioned by bandleader Paul Whiteman, the composition was orchestrated by Ferde Grofé three times, in 1924, in 1926, and finally in 1942. The piece received its premiere in a concert entitled An Experiment in Modern Music, which was held on February 12, 1924, in Aeolian Hall, New York, by Whiteman and his band with Gershwin playing the piano.
The editors of the Cambridge Music Handbooks opined that "The Rhapsody in Blue (1924) established Gershwin's reputation as a serious composer and has since become one of the most popular of all American concert works." (Wikipedia)

Acesse o artigo completo pelo link
https://en.wikipedia.org/wiki/Rhapsody_in_Blue 


Conductor: Barry Wordsworth
Orchestra: Royal Philharmonic Orchestra
Piano: Christopher O'Riley








sábado, 26 de dezembro de 2015

Marolinha, tsunami


Deu na BBC News Brasil
11-12-2015, por Luiza Bandeira
Crise era marolinha, mas virou onda porque mar não serenou, diz Dilma
Montagem: Avebarna. Imagem original: Internet
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em Bruxelas, que a crise de 2008 foi mesmo uma marolinha, ecoando frase da época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas agregou que o processo virou uma "onda".
"Para nós, naquele momento, foi (uma marolinha), mas depois a marola se acumula e vira uma onda", afirmou a presidente, após participar da cúpula Celac-União Europeia.
"Mas sabe por quê? Porque o mar não serenou", disse. (Continua)
2015-12-26

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Convergência de alto risco

Deu n’O Globo online
por Washington Luiz, 23-12-2015 
Governo federal anuncia ação emergencial e gabinete de crise para Saúde do Rio
O governo federal anunciou nesta quarta-feira a criação de um gabinete de crise e ajuda para tentar solucionar o caos enfrentado pelo Rio de Janeiro na área da saúde. (..) A decisão foi tomada após uma teleconferência entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Luiz Fernando Pezão. (..) Também participaram da teleconferência o prefeito Eduardo Paes; os ministros Jaques Wagner (Casa Civil); Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Nelson Barbosa (Fazenda); a presidente da Caixa, Miriam Belchior; e o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu. 


Imagem: pixabay
A operação conjunta dos governos federal e municipal do Rio de Janeiro para salvar a Saúde do estado é também, e sobretudo, uma operação de salvamento do governo Dilma, uma vez que a batalha do impeachment, momentaneamente vencida com o reagrupamento do PMDB fluminense ao redor do governo, a decisão do STF quanto ao rito parlamentar e o W.O. da oposição nas domingueiras anti-Dilma de dezembro, poderia facilmente desandar com um mais do que compreensível surto de descontentamento popular contra o governador Pezão, este sim, merecedor de impeachment em rito sumário por gestão financeira irresponsável e descaso criminoso com a saúde pública - direito elementar da classe trabalhadora. 

Falando nisso, o estrondoso sucesso do Museu do Amanhã* - leia-se Fundação Roberto Marinho - aparece de súbito como tábua de salvação da Caixa Econômica Federal - leia-se Governo Federal - e Cedurp - leia-se Governo Municipal - em face da tríplice atribulação do Porto Maravilha, a saber, o encalhe dos direitos de edificabilidade (CEPACs) adquiridos em lote único pela CEF, a lavajatização das empreiteiras consorciadas na Concessionária Porto Novo e a suspeitíssima intermediação de Eduardo Cunha na liberação de recursos do FGTS para obras a cargo de uma empreiteira Carioca.

É assim que a Circunstância, essa trocista incorrigível, acaba de tecer no Rio de Janeiro uma inesperada teia de interesses convergentes entre os executivos federal, estadual e municipal, o PT nacional, o PMDB fluminense e as Organizações Globo. 

Eu espero, de coração, que os ativistas e seguidores bem-intencionados do PTnalgum dia não muito distante e por força da mesma "causa maior" que já os obrigou a entubar Sarney, Meirelles, Temer, Levy e Cunha e acaba de converter Pezão & Paes em paladinos da democracia e do progresso social, não se vejam na dolorosa contingência de ter de ficar de boca fechada, ou se fazer de desentendidos, para aliviar a barra dos Irmãos Marinho.

__
*O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Máster. O projeto conta ainda com a BG Brasil como mantenedora e o apoio do Governo do Estado, por meio de sua Secretaria do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). 
(Fonte: http://museudoamanha.org.br/)


2015-12-25


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Climate market will save the planet

Deu no NYTimes
Por NYTimes 09-12-2015
John Kerry Says He Would Explain Solution to Climate Changes as a Market Issue
Secretary of State John Kerry said on Wednesday, at The International New York Times Energy for Tomorrow conference in Paris, that "this is the most extraordinary market opportunity in the history of mankind”. 
Montagem: www.avebarna.blogspot.com.br
Foto original: Internet
2015-12-24

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Velha história

As lideranças do PT não concebem fazer acordos de mobilização anti-impeachment com a Rede e o PSOL por saber que eles são adversários do governo Dilma, mas acham perfeitamente natural fazer alianças de governo com partidos favoráveis a Dilma até o momento em que sua cabeça se lhes mostre disponível.

Dito de outra forma, as lideranças do PT são hostis a acordos com os democratas, ambientalistas e socialistas da Rede e do PSOL para lutar por objetivos comuns, mas entusiastas de compromissos com os gângsters do PMDB para governar com as costas em seus parabéluns!

2015-12-26

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A Olimpíada do Dr. Pangloss

Deu no El País Brasil
Por Dilma Rousseff, 05-0802015
A maior festa do esporte no coração do Brasil
Os investimentos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 buscam superar as desigualdades
Falta, ainda, um ano, mas o coração do Brasil já começa a bater mais forte. O generoso coração brasileiro que teima em acelerar quando nele se cruzam duas emoções que nos apaixonam: abraçar gente de todas as partes do mundo e disputar, com fervor e fairplay, um magnífico espetáculo do esporte. Foi assim na Copa do Mundo.
Será assim, a partir de 5 de agosto de 2016, quando acenderemos a chama olímpica da paixão pelo esporte e hastearemos a bandeira dos cinco círculos coloridos no nosso magnífico Maracanã. Acho que não é por acaso que o Brasil está tendo a honra de ser o primeiro país da América do Sul a sediar uma Olímpíada. Somos um país, que além da natureza grandiosa e diversificada, acolheu diferentes povos e culturas, em um histórico de tolerância e respeito, que nos faz um símbolo mundial de convivência, hospitalidade e alegria.
Nosso povo —nossos trabalhadores, empresários, estudantes, cientistas e artistas— conseguiu erguer uma das nações mais abertas do mundo com sua capacidade criativa, amabilidade e solidariedade. Construímos uma vigorosa cultura de paz e de trabalho. É com estes valores que estamos trabalhando duro para fazer destas Olímpiadas a melhor festa que o esporte mundial já viveu. Conseguimos isso na Copa do Mundo e temos tudo para conseguir, outra vez, nos Jogos Olímpicos  de 2016. 
Trata-se de um grande desafio que estamos vencendo dia a dia, hora a hora, muito antes que as competições, efetivamente, comecem. A lição começou com investimento no que é mais importante: os nossos atletas. Tem se prolongado com investimentos maciços na infraestrutura esportiva, e atinge seu clímax na grande reforma urbana porque passa o Rio de Janeiro —sem dúvida o mais lindo cenário, desde a Grécia Antiga, onde já se realizou uma Olimpíada. Ao longo dos últimos anos, fizemos um investimento público maciço para apoiar nossos melhores atletas, seus técnicos e suas equipes, com programas como o Bolsa Atleta e o Plano Brasil Medalhas.
Nossos atletas de excelência, que têm conseguido melhorar suas marcas a cada competição, são os nossos grandes ídolos e inspiradores. Uma prova concreta são os resultados que obtivemos nos últimos Jogos Pan Americanos. Estes investimentos trarão resultados ainda mais duradouros, que vão, inclusive, ultrapassar os limites temporais dos Jogos Olímpicos. Estamos disseminando a prática do esporte entre os jovens de todo o país, com investimentos em centros esportivos em todas as regiões, nas mais diversas modalidades.
Esse será um dos maiores legados que colheremos com os Jogos Rio 2016. Acreditamos que a educação e o esporte são os nossos melhores aliados para assegurar a inclusão e a integração social, estimulando os jovens a lutar por seus objetivos, a viver a alegria da superação, a atuar em equipe e respeitar o adversário. O esporte inspira a cultura da cooperação, a ética da honra e do trabalho árduo para alcançar objetivos e celebrar conquistas. Quando juntamos isso com a felicidade e autoestima de nosso povo acolhedor e hospitaleiro, eis o maior legado da Olimpíada.
Teremos, também, o legado monumental de modernização urbana do Rio de Janeiro, uma das cidades mais lindas do mundo e o nosso maior cartão postal. Dois terços dos gastos com os Jogos Rio 2016 estão sendo investidos em obras de infraestrutura urbana na cidade. São obras as mais diversas —uma nova linha de metrô, um veículo leve ligando todo o centro da cidade e BRTs (linhas expressas de ônibus) que unirão as áreas de competição. Todo esse investimento é para melhorar muito o transporte público e a circulação das pessoas durante e depois dos jogos, em especial aquelas que vivem nas áreas mais afastadas e mais necessitam de transporte de qualidade. 
A transformação urbana não para por aí. A área do porto, por exemplo, antes um lugar degradado, está se tornando um novo polo de lazer e de cultura para a população local e para os milhares de turistas que recebemos a cada ano. No futuro, o Porto Maravilha vai abrigar novos prédios de escritórios e residências. Estamos recuperando o brilho da Cidade Maravilhosa que sempre encantou o mundo desde os tempos em que era a capital da nossa República. 
Os Jogos Rio 2016 atraíram fortemente investimentos do setor privado brasileiro —e não apenas para os patrocínios e a modernização e construção da nova rede hoteleira. O Parque Olímpico da Barra, por exemplo, foi construído, em boa parte, com investimentos privados, incluindo as obras de infraestrutura do local. A Vila Olímpica, que hospedará os atletas de todo o mundo, também está sendo construída pela iniciativa privada, que já começou a comercializar os apartamentos. Com isso, já é possível afirmar que os Jogos do Rio 2016 terão um dos mais altos níveis de investimento privado das edições do evento nos últimos 20 anos. O Complexo Esportivo de Deodoro, um dos locais de competição, localizado no coração de uma área carente do Rio e com a maior concentração de jovens da cidade, se tornará um espaço para a prática de esportes radicais da população local. Vai ser palco também de treinamento para os nossos melhores atletas. 
Já o Parque Olímpico da Barra será a base do futuro centro olímpico de treinamento, responsável pela preparação dos futuros atletas de alto rendimento do País. Ajudará, ainda, a intensificar a cooperação esportiva com outros países, em especial com os vizinhos da América do Sul. O esforço está sendo acrescido dos investimentos feitos em todo o Brasil. São 12 centros de treinamento e 261 centros de iniciação esportiva, além de 46 pistas oficiais de atletismo. O investimento no legado esportivo do Rio e do País já soma 1,2 bilhão de dólares. 
Nós estamos zelando também pela eficiência do gasto e a sustentabilidade das instalações. A Arena do Futuro, local das competições de handebol no Parque Olímpico, é um exemplo. Construída em módulos, a Arena será desmontada depois dos Jogos e transformada em quatro escolas. 
O bom andamento desse grandioso projeto tem exigido atenção permanente e um trabalho conjunto do Governo Federal, estadual e municipal, além do Comitê Organizador e da Autoridade Pública Olímpica. O empenho de todos será mantido até o final dos Jogos Paraolímpicos, em setembro de 2016. Um evento com essa complexidade exige atenção constante aos mínimos detalhes. As obras e a estrutura do Rio já começaram a ser testadas com os primeiros eventos que se espalham pela cidade. Até o início de 2016, vamos ter competições de 40 modalidades esportivas.
Como vocês podem ver, o Brasil está plenamente preparado para a chegada dos Jogos. Junto com a organização do evento, vamos mostrar ao mundo, orgulhosamente, nossas conquistas recentes de uma democracia forte e consolidada, empenhada em reduzir as desigualdades sociais por meio do desenvolvimento econômico e do investimento. Esse é o esforço coletivo de um país inteiro.
Vamos mostrar aos 15 mil atletas olímpicos e paraolímpicos, milhares de torcedores e bilhões de telespectadores a nossa energia para superar tantos desafios.
A sociedade brasileira vai receber os atletas e turistas tão bem como fez na Copa de 2014, quando o país encantou o mundo com o clima de festa, de segurança e eficiência. Naquela época, todos que assistiam nossa festa pela TV queriam estar aqui no Brasil.
Não fiquem, portanto, só no desejo. Venham desfrutar de tudo de bom que uma Olimpíada pode temporariamente lhe dar e de tudo que, em qualquer momento, um país, como o Brasil, pode lhe oferecer: paz, amor, alegria e muita, muita, felicidade! Esperamos vocês de coração e braços abertos.
Dilma Rousseff é presidenta do Brasil.

2015-12-22

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Especialidade da casa

Deu no PT online 
Por Agência PT de Notícias 14-12-2015

PT-SP está mobilizado em defesa da democracia 

Quando Cunha abriu o processo de impeachment contra Dilma, pegando, ao que parece, e por incrível que pareça, a cúpula petista de calça curta, o presidente do PT paulista Emídio de Souza anunciou aos quatro ventos que moveria céus e terras para “formar uma frente ampla, multipartidária, contra esse ataque direto à democracia”. Em especial, propunha procurar “representantes da Rede Sustentabilidade, comandada pela ex-senadora Marina Silva, e do PSOL para, juntos, formarem no Congresso um bloco contrário à derrubada da presidente Dilma.” Na ocasião, disse o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre: “Vamos reunir todos os atores em defesa da democracia. Vamos sentar e definir uma estratégia comum em defesa da democracia”.[1]

Contabilizada, porém, a chocha domingueira pró-impeachment e deduzido que o fogo dos desiludidos com as pedaladas de Dilma e as reinações do PT fora apagado pela descrença generalizada em Cunha, Temer, Renan, Aécio et caterva, eis que, na reunião do Diretório estadual do PT-SP preparatória para o ato do dia 16, em São Paulo, com a participação de “representantes de movimentos sociais e sindicais, prefeitos, parlamentares e militantes [que] lotaram o auditório”, o mesmo Emídio de Souza passa a clamar pela unidade... "da militância contra o golpe”, ressaltando que “a militância está pronta para mostrar suas forças nas ruas - ‘Eles [a direita] colocaram 10 mil. Nós podemos colocar 100 mil’. A militância deve manter a confiança [de] que vai sair vitoriosa diante dessa tentativa de golpe”. [2] [Itálico nosso]

Recapitulando: algum dirigente do PT procurou a Rede e o PSOL para formarem no Congresso um bloco contrário à derrubada da presidente Dilma? Algum representante do PT procurou a Rede e o PSOL para “definirem uma estratégia comum em defesa da democracia”? Alguma delegação do PT procurou a Rede e o PSOL para discutirem a convocação de uma jornada nacional anti-impeachment à altura da gravidade da situação?

Não.

Passado o surto de pânico, restabelece-se entre os comandantes petistas essa estranha normalidade em que, a despeito da profunda crise de representatividade política em que segue mergulhada a nação, da evidência de que o Estado brasileiro está adjudicado a um petit comité de empreiteiras, bancos e concessionárias e dos claros sinais de decomposição da ordem constitucional democrática tal como definida na Carta de 1988, tudo se resume às ameaças contra Dilma e à sobrevivência política e material do PT - seu semi-governo, suas lideranças, seu aparato, sua militância e, para dizê-lo com educação, sua "área de influência imediata". O mundo exterior não existe, ou melhor, existe, mas é inteiramente povoado de "fascistas", "direitistas" e "coxinhas", todos inimigos da "democracia" e dos "avanços"

La démocratie, c’est moi! Nem a renovada classe trabalhadora brasileira - cuja vasta maioria, atônita com os cambalachos feitos em seu nome e com a perspectiva de ser chamada a pagar a fatura da retomada do crescimento econômico, não segue, evidentemente, partido algum - parece interessar ao partido que ela mesma criou para representá-la na já remota década de 1980. 

"Eles colocaram 10 mil. Nós podemos colocar 100 mil". Para o PT de 2015, passeatas mais numerosas que as domingueiras pró-impeachment são sinônimo de missão cumprida. As maiorias que realmente contam são as das comissões parlamentares e, acima de todas, a do STF!  

Diz o PT online que o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, presente à reunião, “fez uma análise da conjuntura e pediu mobilização permanente”. Disse, ainda, “que vai conversar com representantes do governo Dilma para propor algumas mudanças que permitam a retomada do crescimento e não permitam manobras de Eduardo Cunha (..) e frisou que a militância deve estar atenta, pois o impeachment é um julgamento político". Segundo ele, "cessou o momento de fazer alianças com alguns setores da burguesia: vamos à luta, pontuou”. [3]

Vamos à luta, companheiros. Sozinhos, é claro. Acordos com a Rede e o PSOL, mobilização ao lado de gente que não controlamos, ainda que com objetivos estritamente definidos são um imenso perigo: o eventual sucesso de uma ampla campanha nacional e suprapartidária contra o impeachment poderia suscitar perguntas inquietantes como por que preferimos governar com Cunha e Temer a governar com Marina e Alencar, ou, melhor ainda, por que a presidenta não inicia um movimento por um Congresso Constituinte para acabar com a República das Empreiteiras e refundar a democracia no Brasil?

Não queremos mais alianças com “alguns setores da burguesia”, garante Falcão. Só com outros.

__
[1] O Globo online, “PT e CUT se reúnem para criar frente contra impeachment”, http://oglobo.globo.com/brasil/pt-cut-se-reunem-para-criar-frente-contra-impeachment-2-18230707#ixzz3tUzY8YRP

[2], [3] Agência PT de Notícias,“PT-SP está mobilizado em defesa da democracia”, http://www.pt.org.br/pt-sp-esta-mobilizado-em-defesa-da-democracia/

2015-12-21

domingo, 20 de dezembro de 2015

Trilha sonora: Rádio Capvespre


Radio Capvespre
Maria Cinta

Veus massa televisió, a mi ja ni em mires.
T'estires en un racó i em dius que sóc avorrida.
Sento que el temps va passant tinc mals i punxades
Se m'arruga la veu i la pell ja no canta.

Tot el que em queda per dir des de Radio Capvespre
És que avui tinc més fred que ahir: tanca la finestra…

Sento que em pesen els anys i tot fa pujada
Cada cop que es fa de nit tinc més por dels fantasmes.

Tot el que em queda per dir des de Radio Capvespre
És que avui tinc més fred que ahir: tanca la finestra…

Avui la lluna no hi és, és nit de cors foscos.
No hi ha ningú pels carrers i borden els gossos.
Uns fanals s'han adormit uns altres tartamudegen
Em fan enveja els vampirs ells almenys mosseguen.

Tot el que em queda per dir des de Radio Capvespre
És que avui tinc més fred que ahir: tanca la finestra…

Tu fas i desfàs el camí
Jo busco dreceres.

Tot el que em queda per dir
Des de Radio Capvespre.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Pezão no freio IV

Deu n'O Globo online
Por Luiz Gustavo Schmitt, 16-12-2015
http://oglobo.globo.com/rio/estado-vai-pagar-segunda-parcela-do-13-em-cinco-vezes-18308838#ixzz3uaFbXXY1

Estado vai pagar a 2a parcela do 13º em cinco vezes 

Os percalços salariais dos funcionários públicos do Estado do Rio de Janeiro são desgraça pouca comparados à catástrofe humanitária que é o colapso dos hospitais e à calamidade social que é a ruína da UERJ - para não falar da crise das Bibliotecas-Parque, do Centro de Imagem e outros flagelos.

Queima as entranhas, no entanto, lembrar que essa tragédia à grega foi zelosamente montada pela dupla Cabral-Pezão com o enérgico estímulo da FIFA e do COI - cujos dirigentes estão na mira do FBI -, a complacência interessada do Governo Federal - cujo aparato está na boca de Matilde - e o entusiástico apoio do Cartel das Empreiteiras - cuja cúpula está de férias na Penitenciária de Pinhais.

Agora, se interpreto corretamente a mecânica do pensamento das lideranças petistas - claramente exposta nos trâmites da desgraça de Cunha -, os trabalhadores do governo estadual deveriam se abster de criticar o governador Pezão, que dirá pedir o seu Cabeção, para não dividir a "frente democrática" contra o impeachment. 

Aos que porventura creiam nessa esparrela, só posso dizer: sinto muito, minha psicologia política é outra e a sua deveria ser também. Impeachment não, pau no Cunha, no Aécio e no Pezão!

2015-12-17

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

À beira da COP 21



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clique na imagem para ampliar


Postagem gentilmente cedida por À beira do urbanismo

2015-12-15

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Hollande salva o Planeta

Deu no El País online
Por Manuel Planelles, Paris, 13-12-2015



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El verbo que casi hizo naufragar el acuerdo contra el cambio climático
Francia cambió "deberá" por "debería" en el capítulo de obligaciones para que EE UU pudiera firmar el pacto de París



2015-12-15


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Por que as ruas não saíram de casa?

Deu n’O Globo
Por Cleide Carvalho, 14-12-2015

Análise: é cedo para avaliar mobilização
Especialistas dizem que população ainda não assimilou processo de impeachment


Foto: O professor Merval estuda a situação das ruas na democracia capitalista brasileira para saber se o movimento popular pró-impeachment não decola porque (1) a nata dos capitalistas está no xilindró por corrupção ativa e prática contumaz do capitalismo de Estado ou porque (2) a população ainda não assimilou as lideranças do movimento parlamentar pró-impeachment, flor da nossa democracia de onde deverá, como se sabe, sair o eventual substituto da presidenta - Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Aécio Neves, Sóstenes Cavalcante, Cristiane Brasil, Mendonça Filho, Jarbas Vasconcelos, Darcísio Perondi, Lúcio Vieira Lima, Arthur Maia, Ronaldo Caiado, Roberto Freire et caterva.



2015-12-15


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Mora na lulosofia

Deu no El País online
Por Antonio Jiménez Barca, São Paulo, 10-12-2015
http://internacional.elpais.com/internacional/2015/12/09/actualidad/1449692844_707475.html
Lula: “La destitución de Rousseff no tiene ni base jurídica ni sentido”
P. Usted consiguió que millones de brasileños salieran de la pobreza. ¿Teme que vuelvan ahora para atrás por la crisis?
R. En los 12 años de Gobierno del PT, del 2001 a 2014 elevamos a 40 millones de personas a un nivel de consumidores de clase media. Y sacamos a 36 millones de la miseria absoluta. No van a caer. Como si dijéramos que en vez de comer carne todos los días van a comer arroz. Esto es pasajero. Cuando yo llegué al poder, ¿sabe?, tenía miedo de acabar como Lech Walesa. Se lo decía a mis compañeros: no puedo fallar, porque si fallo jamás otro trabajador va a ser presidente de de la República. Por eso hablé con empresarios, con banqueros, con trabajadores, con parados, con recogedores de cartón, con todos. Hubo un banquero español, Emilio Botín, que vino a visitarme en 2002. En aquel tiempo había mucha desconfianza, muchos rumores de fuga de capitales si Lula ganaba. Y Botín, después de hablar conmigo, dijo a la prensa: "Si Lula gana, voy a continuar invirtiendo aquí. El Santander no tiene miedo de Lula". Para que el trabajador esté bien, es necesario que la empresa esté bien. Si el sistema financiero quiebra, lo que quiebra es el país. Y la cosa funcionó. Muchos dicen que Lula tuvo suerte. Pero suerte es lo del Barcelona, que tiene a Neymar, a Luis Suárez y a Messi jugando juntos. Fueron años buenos, exitosos, en los que los banqueros ganaron dinero, los trabajadores ganaron dinero, los desempleados tuvieron empleo y los pobres tuvieron programas sociales como la Bolsa Familia. La gente empezó a creer en ellos mismos, el pueblo brasileño empezó a gustarse. (..)
2015-12-14

domingo, 13 de dezembro de 2015

Trilha sonora: Carmina burana


Carl Orff
(1895-1982)
Carmina Burana (Carl Orff)
Carmina Burana (latim; em português: "Canções da Beuern", sendo "Beuern" uma abreviação de Benediktbeuern) é o nome dado a poemas e textos dramáticos manuscritos do século XII. As peças são em sua maioria picantes, irreverentes e satíricas e foram escritas principalmente em latim medieval, algumas partes em médio-alto-alemão e alguns com traços de francês antigo ou provençal. Há também partes macarrônicas, uma mistura de latim vernáculo, alemão ou francês.
Os manuscritos refletem um movimento europeu "internacional", com canções originárias de Occitânia, França, Inglaterra, Escócia, Aragão, Castela e do Sacro Império. 
Vinte e quatro poemas do Carmina Burana foram musicalizados por Carl Orff em 1936; a composição de Orff rapidamente se tornou popular, o movimento de abertura e de fecho "O Fortuna", tem sido utilizada em filmes e eventos se tornando a peça clássica mais ouvida desde que foi gravada. (Fonte: Wikipedia)





Para os versos originais e a tradução em inglês clique
http://www.classical.net/music/comp.lst/works/orff-cb/carmlyr.php


Carmina Burana

· Fortuna Imperatrix Mundi (Fortune, Empress of the World)
  • 1. O Fortuna
  • 2. Fortune plango vulnera
·  I. Primo vere (In Springtime)
  • 3. Veris leta facies (No strings and only a small chorus)
  • 4. Omnia sol temperat
  • 5. Ecce gratum
·     Uf dem anger (On the Lawn)
  • 6. Tanz
  • 7. Floret silva nobilis (Small and large choruses)
  • 8. Chramer, gip die varwe mir (Small and large choruses) [German]
  • 9. Reie [German]
  • 10. Were diu werlt alle min [German]
·  II. In Taberna (In the Tavern)
  • 11. Estuans interius
  • 12. Olim lacus colueram (No violins used)
  • 13. Ego sum abbas (Only percussion and brass with chorus)
  • 14. In taberna quando sumus
·  III. Cour d'amours (The Court of Love)
  • 15. Amor volat undique (Boys chorus with soprano)
  • 16. Dies, nox et omnia
  • 17. Stetit puella
  • 18. Circa mea pectora
  • 19. Si puer cum puellula
  • 20. Veni, veni, venias (Double chorus with 2 pianos & 6 percussionists)
  • 21. In truitina
  • 22. Tempus est iocundum (2 pianos, percussion and all vocalists except tenor)
  • 23. Dulcissime
·       Blanziflor et Helena (Blanziflor and Helena)
  • 24. Ave formosissima (Three glockenspiels with independent parts)
·       Fortuna Imperatrix Mundi (Fortune, Empress of the World)
  • 25. O Fortuna (Fortune, Empress of the World)


sábado, 12 de dezembro de 2015

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sinal de vida


A Declaração Final do Encontro Nacional de Sindicalistas de 27 de novembro de 2015, São Paulo, é um raríssimo e sintomático indício de que ainda pode existir vida dentro do Partido dos Trabalhadores.

A sua notável divisa é: O “PT de volta para a classe trabalhadora”. 

É claro que há muitas coisas urgentes a tratar, mas acredito que a classe trabalhadora só poderá ter o seu partido "de volta" no dia em que esse movimento, além de pôr em prática as suas teses, conseguir vir a público explicar quando, como, por que e por quem o PT foi dela arrebatado. 

Leia a Declaração clicando no link


2015-12-11


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Esquerda vou ver IIIA

Deu no saite do PSOL
Em 08-12-2015

http://www.psol50.org.br/2015/12/psol-inicia-5o-congresso-chamando-a-unidade-da-esquerda/

PSOL inicia 5º Congresso chamando a unidade da esquerda
www.avebarna.blogspot.com.br
Imagem: Internet
Último a falar, o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar iniciou sua saudação com um poema de Paulo Leminski sobre a luta de classes. Da mesma forma que os companheiros da mesa, ele apontou também os desafios do PSOL, neste momento de acirramento dos ataques da direita e dos setores conservadores, para dar uma resposta à esquerda. “Por mais complexa que seja a conjuntura, o desafio para nós, do pequenino PSOL, que não estamos sós, é chamar a unidade da esquerda”, disse.


2015-12-09


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Diálogos de Tico e Teco

Deu n’O Globo online 05-12-2015 e 06-12-2015
PT e CUT se reúnem para criar frente contra impeachment
Dilma diz confiar em Temer para enfrentar o processo de impeachment

Perguntinha básica: se a Rede de Marina Silva e o PSOL de Chico Alencar servem como aliados para defender o governo progressista e a democracia [e o clima também, por que não?] contra seus inimigos, por que diabos os inimigos estão no governo e os potenciais aliados não?

De onde provém essa louca obsessão de apaziguar os adversários da classe trabalhadora e das conquistas econômicas e políticas da democracia dando-lhes na bandeja justo o que mais os fortalece?

2015-12-07

domingo, 6 de dezembro de 2015

Trilha sonora: A História de Lily Braun

A História de Lily Braun
Edu Lobo - Chico Buarque/1982
Para o balé O grande circo místico

Por Maria Gadú

Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom

Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi desde então ficando flou

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguindo toda
Ao som do blues

Abusou do scotch
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê

Como amar esposa
Disse ele que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

sábado, 5 de dezembro de 2015

Luz, câmera, ação!

Deu n’O Globo online
Por Renato Onofre 05-12-2015
http://oglobo.globo.com/brasil/pt-cut-se-reunem-para-criar-frente-contra-impeachment-18230707#ixzz3tUzY8YRP


PT e CUT se reúnem para criar frente contra impeachment
Encontro está previsto para este domingo em São Paulo, com participação de Lula
— É a hora de se formar uma frente ampla, multipartidária, contra esse ataque direto à democracia — afirmou Emídio de Souza.
Nem dos partidos de oposição os dirigentes petistas vão abrir mão. Souza afirmou que o PT deve procurar representantes da Rede Sustentabilidade, comandada pela ex-senadora Marina Silva, e do PSOL para, juntos, formarem no Congresso um bloco contrário à derrubada da presidente Dilma.
De acordo com o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a hora é de mobilização:
— Vamos reunir todos os atores em defesa da democracia. Vamos sentar e definir um estratégia comum em defesa da democracia.


2015-12-05