17-05-2017, por Danielle Nogueira
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2017-05-18
Perfil: Joesley Batista transformou JBS em gigante internacional
Uma dúvida: o cidadão em tela é membro da burguesia "industrial", "financeira" ou "rentista"? Foto: Claudio Belli / Agência O Globo |
(..) foi na gestão de Joesley que a JBS avançou e se internacionalizou. Sua atuação na presidência executiva, entre 2006 e 2011, quando passou o bastão para Wesley, marca a consolidação do conglomerado como o maior processador de carne bovina do mundo. Foram várias as aquisições, entre elas a compra da americana Swift e da Pilgrim’s Pride, também dos Estados Unidos.
Boa parte das aquisições teve ajuda do BNDES, numa época em que criar multinacionais de bandeira verde e amarela fazia parte da estratégia do banco, política que ficou conhecida como a da escolha dos “campeões nacionais”. Foram mais de R$ 5 bilhões em apoio financeiro, especialmente por meio de compras de participações ou subscrição de debêntures (títulos da dívida). Desde sua consolidação internacional, o JBS viu seu faturamento anual saltar de R$ 4 bilhões (2007) para mais de R$ 160 bilhões. Suas fábricas exportam para mais de 150 países.
Joesley também passou a ser conhecido fora dos limites do setor agropecuário. O conglomerado que preside é dono das marcas Havaianas, dos produtos de limpeza Minuano e do banco Original. E passou a circular com desenvoltura no meio político. (Continua)
2017-05-18