E por que, outra vez, numa sexta-feira? Feriadão sindical?
O mais importante: não tem Comando de Greve? Como pode uma GG convocada por 9 centrais sindicais não ter um comando unificado que centralize e coordene as paralisações? Com comitês de greve em cada grande cidade? A quem devem se dirigir os trabalhadores não sindicalizados que aderirem à greve? Ou os movimentos de bairro que quiserem apoiar a greve?
E se a greve geral ganhar impulso, entrar pelo sábado e continuar na 2a-feira? E se se transformar numa greve geral política pelo fim do governo Temer, que só acabe quando ele cair? Quem, ou qual fórum, formulará propostas sobre o rumo a seguir? Quem assume a responsabilidade?
Com a escalada da crise decorrente da denúncia de Temer pelo MP, não se pode descartar - mesmo contra todas as expectativas (!) - que a greve geral convocada pelas centrais sindicais para o dia 30 desencadeie um tsunami político que faça lembrar junho de 2013, caso em que a bandeira Fora Temer/Eleições Gerais teria, creio, de ser complementada com as exigências "Congresso com poderes constituintes e direito de candidaturas populares".
É tempo de dar fim à República das Empreiteiras (e dos bancos, concessionárias etc).