Dentre as muitas coisas que têm em comum, Bolsonaro e Trump compartilham a obsessão de tratar os bens do Estado como propriedade privada. Faz sentido. O feitor de escravos e o mascate imobiliário intuem que, se as rendas vão tomando o lugar dos lucros, a sobrevivência da burguesia no capitalismo do século XXI dependerá de sua subordinação às novas monarquias absolutistas que eles pretendem instituir e encarnar.