"Diego Costa nunca atuou profissionalmente no Brasil, joga há quase sete anos na Espanha, gosta do país onde é valorizado, tem cidadania espanhola, prefere paella à feijoada e pensa que é muito mais fácil ser titular da Espanha que do Brasil. Ele quer jogar a Copa. Era óbvia sua escolha. Tratá-lo como traidor é agir como na época da truculenta e hedionda ditadura.
A CBF quer se aproveitar do fato para exacerbar os sentimentos nacionalistas e ufanistas, que crescem na Copa. Quando o Brasil fizer um gol, até os corruptos que roubam o dinheiro público se sentirão patriotas. Vão chorar, copiosamente, enrolados à bandeira brasileira."
(Tostão, "Visão Simplista", Folha de São Paulo, 3 de novembro de 2013)
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http://www1.folha.uol.com.br/colunas/tostao/2013/11/1366131-visao-simplista.shtml