A Suíça, como se sabe, é um país sem fins lucrativos - só se interessa por juros, rendas da terra e isenções fiscais em países estrangeiros.
Por isso ela é a pátria da FIFA, uma instituição filantrópica que, segundo as mais fidedignas estimativas, deverá lucrar 8,8 bihões de reais com a Copa das Copas do Brasil, um fantasticamente bem-sucedido mega-evento desportivo de sua propriedade exclusiva viabilizado pelo governo brasileiro com generosas doações de estádios, infraestrutura de comunicações, isenções fiscais e, por último mas não menos importante, privilégios de Estado independente nos palcos de seus espetáculos e em uma extensa área circundante que, no caso da Arena das Dunas chega a Fernando de Noronha, no da Arena da Amazônia às cabeceiras do Solimões, no da Arena Pantanal até onde Caxias perdeu as botas, isto é, a capital do Paraguai e, no do Estádio Mané Garrincha, a nada mais nada menos do que o próprio Palácio do Planalto.
Não é, portanto, por acaso nem por bagatela que este blog considera a Suíça o time da casa: nem eliminado ele deixa de render juros, rendas e isenções fiscais extraterritoriais à sua dindinha.
A dura verdade, no entanto, é que a brava delegação de futebolistas profissionais africanos, asiáticos e
Resta saber quem ocupará o seu lugar como Time da Casa da Copa das Copas: se a jihad brazuca ou a intifada portenha. A julgar pelas estatísticas de lotação dos estádios, eu cravo a coluna dois.
2014-07-03