sábado, 21 de abril de 2018

A luz no fim do túnel

Deu no El País online
20-04-2018, por José Carlos Díez

El FMI lanza su advertencia
Estamos viendo otra vez niveles muy bajos de aversión al riesgo, como antes de la crisis
El FMI ha presentado sus previsiones de primavera. El crecimiento de la economía mundial seguirá próximo al 4%. Sigue siendo un punto inferior al crecimiento de antes de la crisis, y ha cambiado mucho su composición. Hoy China y la India suponen ya el 25% del PIB mundial y explican casi la mitad del crecimiento global.
Montagem Avebarna
Imagens originais Internet
China tenía un superávit exterior próximo al 10% de su PIB antes de la crisis y era una economía dependiente del consumo privado en EE UU y Europa. Hoy ha reducido su superávit al 1% del PIB. India tiene un déficit exterior del 2%, y ambas economías crecen principalmente gracias a su consumo interno, favoreciendo las exportaciones y el empleo industrial europeo y estadounidense.
Pero lo más relevante y preocupante ha sido el informe de estabilidad financiera del Fondo, donde advierte que estamos de nuevo viendo niveles muy bajos de aversión al riesgo por parte de los inversores y comportamientos como los que provocaron la Gran Recesión. Los precios de la vivienda vuelven a subir próximos al 10% en varios países que siguen teniendo un elevado endeudamiento. EE UU, Reino Unido, Suecia, España e Irlanda replican el comportamiento que nos llevó a la crisis. (Continua)

2018-04-21




sábado, 7 de abril de 2018

Fora da ordem


A “crítica da esquerda” que pulula nas redes sociais é uma saudável negativa, já bastante disseminada entre as novas gerações, de submissão aos padrões e exigências da cultura política legada ao século XXI pelos partidos socialdemocrata e comunista, dirigida, por caminhos diferentes e métodos peculiares, à manutenção a qualquer custo do pacto social e do marco geopolítico legados pela reconstrução capitalista do pós-Segunda Guerra Mundial, abalados em seus alicerces pela crise de rentabilidade de fins da década de 1970 e impiedosamente destroçados pelo colapso financeiro de 2007.

2018-04-07


quinta-feira, 5 de abril de 2018

Nem em si nem para si

No impeachment de Dilma, em 2016, a ausência da classe trabalhadora foi um inequívoco sintoma de seu alheamento para com aquele que fora um dia o seu partido político.

Na prisão de Lula, em 2018, a ausência do movimento operário é a prova de que a relação do jovem trabalhadorado brasileiro com sua liderança histórica não vai além da lembrança que seus membros possam ter das gloriosas jornadas grevistas por salários e direitos, e da fundação da CUT para romper com a burocracia sindical varguista, narradas por seus pais. 

Nem todo o barulho gerado nas redes sociais nem a foto viral de Lula "protegido pela multidão" pode obscurecer o fato de que a resistência no Sindicato dos Metalúrgicos em face da ordem de prisão não reuniu mais do que algumas dezenas de dirigentes, burocratas e fiéis adeptos partidários e sindicais e, o que é sumamente significativo, não atraiu uma única delegação operária independente tampouco mereceu uma mísera operação-tartaruga de que se tenha notícia. Se aconteceu, Lula e seu partido sequer fizeram questão de mencioná-lo. 

Considerando por outro lado que Lula tem, mesmo preso, a maioria das intenções de voto nas eleições previstas para 2018, fica a pergunta: qual a natureza social do lulismo e o caráter de classe do PT do século XXI?



Montagem: Avebarna
Foto original: Francisco Proer/Reuters





2018-04-05


terça-feira, 3 de abril de 2018

Pacto sinistro

Deu no Estado de S. Paulo online
02-04-2018, por Luiz Vassallo e Fausto Macedo

‘Celebrou-se pacto oligárquico de saque ao Estado brasileiro’, afirma Barroso

The Bosses of the Senate. American anti-trust cartoon, 1889, by Joseph Keppler
Fonte: Internet


Não há como negá-lo, ainda que o insigne Ministro só se refira às formas manifestamente ilegais de pilhagem do Estado, deixando de lado as semi-legais, como as privatizações de monopólios públicos, e a legalíssima e sacrossanta dívida pública.

Desgraça ainda maior, que transcende amplamente o problema de se Lula é culpado ou inocente no processo do Guarujá, é este pacto sinistro, selado à sombra da Constituição de 1988 e custodiado pelos clubes patronais, ter sido ratificado, no governo, pelo partido criado pela classe trabalhadora na já longínqua década de 1980 para representá-la politicamente e construir organizações e um programa de classe para o século XXI.

A debacle política, moral e intelectual do PT é uma tragédia de dimensões históricas.

A organização política de classe dos trabalhadores brasileiros - como de todo o mundo, aliás - está vacante. Cabe ao próprio trabalhadorado recriá-la, sob formas que, tal como no Brasil da década de 1980 (e em outras partes também: quem não se lembra do Solidarnosc?) só no calor da luta se poderão forjar.

Fora Temer... agora mesmo! Dissolução imediata do Congresso povoado de trambiqueiros e golpistas! Justiça igual para todos! Assembléia Constituinte já para retrofitar a democracia, livre da influência do dinheiro e aberta a candidaturas independentes oriundas dos movimentos sociais!

2018-04-03