quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
A pergunta que em mim não quer calar
O terrorismo jihadista é a doença senil do nacionalismo árabe. Cada grande atentado dá um novo fôlego aos opressores europeus, norte-americanos e até asiáticos. Uma onda de chauvinismo anti-islâmico poderá sobrevir em toda a Europa, acenando aos desempregados e arruinados pela crise.
Que abram o olho os muçulmanos das periferias urbanas. E que fiquem espertos os trabalhadores em geral.
A socialdemocracia estará protegida, enquanto durar o estupor, da crise que a corrói de alto abaixo.
Será insistentemente invocada, uma vez mais, a Cruzada das Democracias Civilizadas contra a Barbárie Jihadista (leia-se Islâmica).
Faria bem para todo o mundo o surgimento de uma nova Associação Internacional dos Trabalhadores. Mas de onde viria a iniciativa?
2015-01-07