O bilionário brasileiro mais recentemente enjaulado pela Operação Lava Jato é, como todos os seus pares exceto Eike, o Belo – que parece ter preferido as redes sociais à Fortune – um ilustre desconhecido da nação.
Nada contra. Todos têm direito à privacidade e ninguém tem
obrigação de pavonear-se de sua riqueza.
A questão é, justamente, que os bilionários brasileiros
só dão à nação um vislumbre - e olhe lá - de sua pessoa quando são presos. Não costumam vir a
público dizer o que pensam sobre os problemas do país, propor soluções, abrir ou apontar caminhos, muito menos se candidatar a
algum cargo eletivo.
Talvez porque estejam muito ocupados em ganhar dinheiro; talvez porque não estejam mesmo nem aí para o restante da nação. Pelo sim, pelo não, preferem deixar esses assuntos desagradáveis a cargo de seus advogados.
Talvez porque estejam muito ocupados em ganhar dinheiro; talvez porque não estejam mesmo nem aí para o restante da nação. Pelo sim, pelo não, preferem deixar esses assuntos desagradáveis a cargo de seus advogados.