quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O capital no século XXI: competição global, Estado nacional, desbarato geral

Deu no El País online
21-11-2016, por Xavier Fontdeglòria
El comercio marítimo mundial navega a un ritmo insostenible
O rebocador Estado Nacional
comanda o resgate de um
juggernaut do transporte
marítimo global adernado
no Cabo das Tormentas
Demasiados barcos nuevos para una carga cada vez más escasa. Las empresas navieras operan con buques más grandes para ahorrar sin que se genere carga suficiente para llenarlos. Este desequilibrio, que se agranda año tras año, ha provocado el desplome de los precios y está llevando al límite la rentabilidad de las operaciones del sector y de las navieras. Las empresas que ahorraron durante la época de vacas gordas intentan salir a flote con fusiones em um mercado ya de por sí em pocas manos. Las que no, se han visto abocadas a la quiebra por la fuerte crisis que vive el sector en el comercio mundial. (..)
Muchos de los gigantes navieros tienen a sus espaldas el gobierno de su país, bien sea directamente en su accionariado o mediante la concesión de ayudas públicas o líneas de crédito preferente de entidades financieras públicas. El Ejecutivo taiwanés, por ejemplo, acaba de aprobar un paquete de rescate valorado en casi 1.800 millones de euros para evitar el colapso de sus gigantes navieros.
Los operadores más pequeños, que carecen de esta protección, muy probablemente se enfrentan o bien a una absorción por parte de alguno de los grandes o a la "expulsión" del mercado, es decir, la bancarrota, avisa la UNCTAD.
2016-11-30

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O capital no século XXI: competição global, Estado nacional, desbarato geral

Deu na Folha de S Paulo
18-11-2016, por Fernanda Perrin
Trump vai 'chutar o pau da barraca', diz diretor do Banco Mundial
http://marvel.com/universe/Captain_America_(Steve_Rogers)
Os investimentos em infraestrutura, os cortes de impostos e a desregulamentação prometidos pelo republicano são a princípio medidas positivas, na visão do economista, para tirar os Estados Unidos do marasmo.
A dúvida em relação a Trump é se o impacto dessas medidas se traduzirá em crescimento econômico ou aumento da inflação. (..) De todo modo, o Banco Central americano terá que elevar as taxas de juros, diz Canuto. (..)
É aí que mora o problema para economias emergentes, como a brasileira, acredita. Em primeiro lugar, a perspectiva de maior retorno em renda fixa nos EUA atrai capitais antes alocados em outros países – fenômeno que já começou a acontecer logo que a vitória de Trump foi se confirmando. Outra questão é que, em conjunto, as políticas do republicano devem levar a um aumento no déficit na balança do EUA, o que pode impulsionar Trump a ir adiante com as ameaças de protecionismo comercial. (Continua)
2016-11-29

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O capital no século XXI: competição global, Estado nacional, desbarato geral

Deu no Informe ADEMI
18-11-2026,  por Ana Paula Ribeiro e João Sorima Neto (O Globo)

Mudança nos EUA afeta 'commodities' e exportações brasileiras
A eleição do magnata Donald Trump à presidência dos Estados Unidos levou mais incerteza a uma área estratégica para a retomada do crescimento da economia brasileira: as exportações. O discurso protecionista do republicano durante a campanha, se implementado, poderá afetar segmentos estratégicos para a balança comercial brasileira, como os de commodities agrícolas e metálicas. 
Ao mesmo tempo, Trump defendeu medidas que poderiam acabar beneficiando o Brasil: os investimentos em infraestrutura, que puxariam a demanda global por minério de ferro, e o estímulo à indústria petrolífera, em detrimento das fontes renováveis de energia. Uma possível alta na cotação do petróleo daria novo fôlego à Petrobras, um dos motores de investimento no Brasil. 
(Continua)

2016-11-28

domingo, 27 de novembro de 2016

Trilha sonora: Ravel, Concerto em Sol Maior

Maurice Ravel
(1975-1937)
Maurice Ravel’s Piano Concerto in G major was composed between 1929 and 1931. The concerto is in three movements and is heavily influenced by jazz, which Ravel had encountered on a concert tour of the United States in 1928.
"The G-major Concerto took two years of work, you know. The opening theme came to me on a train between Oxford and London. But the initial idea is nothing. The work of chiseling then began. We've gone past the days when the composer was thought of as being struck by inspiration, feverishly scribbling down his thoughts on a scrap of paper. Writing music is seventy-five percent an intellectual activity." [Maurice Ravel]







The concerto was deeply infused with jazz idioms and harmonies, which, at the time, were highly popular in Paris as well as the United States, where Ravel was traveling on a piano tour. Ravel remarked that "The most captivating part of jazz is its rich and diverting rhythm. ...Jazz is a very rich and vital source of inspiration for modern composers and I am astonished that so few Americans are influenced by it." After his well-received tour, Ravel wanted to give the first public performance of this new work himself. However, health issues precluded this possibility, with his preparatory practice of Liszt’s and Chopin's etudes leading to fatigue. He then planned a premiere for March 9, 1931, in Amsterdam, but these plans also were canceled due to his work on the Concerto for the Left Hand, his many public appearances, and his performances of his other works.
Eventually, Ravel offered the premiere and dedicated the concerto to Marguerit Long, who was known for her performances of the works of Fauré and Debussy and had earlier asked Ravel for a new work. She received the score on November 11, 1931, and played the concerto on January 14, 1932, with Ravel conducting the Orchestre Lamoureux. A few days after this highly successful premiere, Ravel and Long started a tour of twenty cities in Europe, where the work was received with consistent enthusiasm. (Wikipedia)

Acesse o artigo completo pelo link
https://en.wikipedia.org/wiki/Piano_Concerto_(Ravel)





sábado, 26 de novembro de 2016

Já não lemos esta notícia há alguns dias?

Deu n’O Globo online
24-11-2016, por Catarina Alecastro e Eduardo Barretto 
Temer confirma conversa com Calero, mas nega pressão
Montagem: avebarna.blogspot.com.br
2016-11-27

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

La Vue sur Brasilia

Deu n’O Globo online
23-11-2016, por Ricardo Noblat
“Geddel tem o apoio do Parlamento, tem a confiança, tem exercido papel fundamental para o governo na articulação política. Nós precisamos que o ministro Geddel permaneça no governo.”  
Rodrigo Maia, DEM-RJ, presidente da Câmara dos Deputados
Montagem: www.avebarna.blogspsot.com.br
2016-11-26

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Boca rica (Viva Bussunda!)

Deu n'O Dia online
31-05-2010, por O Dia
http://odia.ig.com.br/portal/rio/upa-da-cidade-de-deus-%C3%A9-inaugurada-com-presen%C3%A7a-de-presidente-lula-1.133323 
Presidente Lula finge tratar dos dentes do governador Sérgio Cabral Filho na UPA da Cidade de Deus
Montagem: www.avebarna.blogspot.com.br
Imagem original: Divulgação/O Dia
2016-11-24

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Princípio da subutilidade

Deu no Valor Econômico
22-11-2016, por Robson Sales 
Mercado tem 22,9 milhões de trabalhadores subutilizados, aponta IBGE
Montagem: www.avebarna.blogspot.com.br
Isso quer dizer que, além dos 12 milhões de desempregados, há ainda outros 4,8 milhões de pessoas que trabalham menos horas do que gostariam para ganhar mais e 6,1 milhões de pessoas que até gostariam de trabalhar, mas não procuraram vaga por algum motivo, a chamada força de trabalho potencial. (Continua)
2016-11-23

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Subsídio globeleza

Deu no G1 Rio
20-11-2016, por Alba Valéria Mendonça
Rio mantém valor da subvenção para as escolas de samba
Cidade vai dar R$ 2 milhões a cada escola de samba para carnaval 2017
Imagem: Internet
http://blogbomdiabrasil.blogspot.com.br
/2014/03/carnaval-na-globo-abrirfechar-globeleza.html
Que, numa sociedade em que a imensa maior parte do excedente provém do lucro do investimento privado - dependente, em todos os casos, de consumo suficiente -, o Estado tenha a obrigação de subvencionar a cultura com a receita dos impostos me parece chover no molhado.

Ocorre que o desfile das Escolas de Samba do carnaval carioca, assim como o futebol e alguns outros esportes e competições, são manifestações culturais há muito apropriadas, pela via dos direitos de televisão, pela indústria do entretenimento - uma das mais lucrativas do planeta.

A não ser que ficasse perfeitamente demonstrado, mediante a abertura das contas no negócio, que os lucros da transmissão do desfile das Escolas de Samba do Carnaval do Rio Janeiro para todo o Brasil e boa parte do planeta não são suficientes para cobrir os custos de sua produção, incluindo o de capital - e, vá lá, algum extraordinário - teríamos de admitir que a subvenção paga pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro às Escolas de Samba do Grupo Especial é, na verdade, um subsídio à margem de lucro da Rede Globo de televisão, da mesma maneira como seria se o Estado subvencionasse - a bem da verdade já o faz há muito tempo com a sua incorrigivel leniência fiscal - os clubes que disputam a 1ª e 2ª divisões do Campeonato Brasileiro de Futebol!

PS: O Desfile das Escolas de Samba não tem uma contabilidade unificada, como não têm a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e as PPPs em geral. 

PS: A propósito, O Globo declarou, no Editorial de 21-06-2016, que “a Olimpíada está acima da crise da dívida”. 

2016-11-21

domingo, 20 de novembro de 2016

Trilha sonora: O Pássaro de Fogo


Igor Stravinsky
(1882-1971)
The Firebird (French: L'Oiseau de feu; Russian: Жар-птица, Zhar-ptitsa) is a ballet by the Russian composer Igor Stravinsky, written for the 1910 Paris season of Dergei Diaghilev's Ballets Russes, with choreography by Michel Fokine. The scenario by Alexandre Benois and Michel Fokine is based on Russian fairy tales of the magical glowing bird that can be both a blessing and a curse to its owner. At the premiere on 25 June 1910 in Paris, the work was an instant success with both audience and critics.
The ballet has historic significance not only as Stravinsky's breakthrough piece, but also as the beginning of the collaboration between Diaghilev and Stravinsky that would also produce Petrushka, The Rite of Spring, Pulcinella and others.
(..) Besides the complete 50-minute ballet score of 1909–10 (written for a very large orchestra including quadruple woodwind and three harps, as well as a piano), there are three shorter suites arranged by the composer himself for concert performance which date from 1911, 1919 and 1945. The 1919 and 1945 suites are scored for smaller orchestras. While the 1919 suite remains the most well known and often played, the 1945 version contains the most music from the original ballet score (partly motivated by the need to secure copyright in a USA that did not recognize European agreements).
There is no consensus for the precise naming of either the different versions, or of the movements, or the numbering of the movements. Different recordings tend to follow different naming conventions. While this partly might be due to the English translation from the original French names, some recordings of the orchestral suites even avoid referring to the tale by just calling the movements by their tempo markings (i.e., Adagio, Allegro, etc.) or the name of the musical form (Scherzo, Rondo, etc.).
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Firebird


sábado, 19 de novembro de 2016

Nada a temer

Deu na Folha de S Paulo
19-11-2016, por Gustavo Uribe

Geddel reconhece que tratou de projeto com Calero, mas nega pressão

Montagem: www.avebarna.blogspot.com.br
Foto: Pedro Ladeira;Folhapress/Folha de S Paulo

2016-11-19


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Unidos Podemos fraudar os Indignados

Deu no El País online 16-11-2016, por Francesco Manetto e Elsa García de Blas

Unidos Podemos, el nombre de la coalición de Podemos e IU
La federación de Garzón renuncia a la palabra izquierda en la marca electoral para el 26-J

Protestantes alzan sus manos durante una asamblea general
de los "indignados" en la plaza de Puerta del Sol en Madrid.
(La Semana 29-05-2011)
Foto: AP/Pedro Acosta

Se frentes de esquerda servissem para alguma coisa não teria havido o 15-M na Puerta del Sol. 

Sob a liderança de Iglesias, Podemos se converte naquilo contra o quê foi criado. E dá à moribunda Izquierda Unida de Garzon a ilusão de enganar o Destino fantasiando-se de Indignada.
 
2016-11-17

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Paradoxos de exceção

Deu no Valor Econômico online
14-11-2016, por Raphael Di Cunto / Valor

Prisão em segunda instância deve prevalecer até pelo menos 2023
“(..) A manutenção desse entendimento no STF tem mobilizado parlamentares e partidos. O PT, por meio do ex-deputado Wadih Damous (RJ), apresentou projeto para conceder aos recursos especiais e extraordinários (destinados a tribunais superiores) efeito suspensivo. O texto, de março, está parado nas comissões, mas conta com requerimento de urgência assinado por PT, PMDB, PR, PV, PTB, PTN e PSC, que ainda não foi analisado no plenário da Câmara.“ (Destaque Avebarna) (Continua)


M.C. Escher
Man with Cuboid, 1958
Considerando que, no Estado de direito da Nova República brasileira, a regra é a impunidade dos ricos e seus acólitos alojados nos três poderes da República - por obra e graça de um sistema de recursos e instâncias judiciais indecifrável para os leigos e inatingível para os pobres -, não surpreende o paradoxo de vermos a maioria da população, e da própria classe trabalhadora, discretamente exultante com o uso de um instrumento de exceção - relativamente à Constituição -, como é o caso da execução da sentença, a partir da condenação em segunda instância, contra empresários, políticos e agentes públicos envolvidos em crimes contra o erário e o patrimônio públicos.

Surpreende sim, o paradoxo de vermos “o maior partido de esquerda da América Latina”, e que se intitula “dos Trabalhadores”, denunciar o uso desse instrumento como prova da vigência de um Estado de exceção, com o mal-disfarçado fito de associar-se em homizio à mesmíssima canalha parlamentar que, a serviço dos potentados financieros, industriais e midiáticos, e com a anuência do arquiconservador STF, faz poucos meses derrubou por motivo fútil o seu próprio governo, eleito pela maioria dos brasileiros para, dentre outras coisas, combater a corrupção e a impunidade.


2016-11-14


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O Prof. Merval chega atrasado à aula magna

Deu n'O Globo online
09-11-2016, por Merval Pereira
http://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/irresponsabilidade-fiscal.html
Irresponsabilidade Fiscal
Montagem www.avebarna.blogspot.com.br
(..) A crise no Rio, causada pelo aumento das despesas com aposentadorias e pensões, é "didática", segundo Meirelles, e mostra o que pode acontecer se a reforma da Previdência não for aprovada. (Continua)

2016-06-21

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Noves fora nada

Deu no NYTimes
09-11-2016, por Matt Flegenheimer e Michael Barbaro

Donald Trump Is Elected President in Stunning Repudiation of the Establishment
Imagem: Internet
Pior, mas muito pior mesmo que a eleição de Trump foi a imolação do movimento Bernie Sanders Presidente, primeira tentativa de cristalização da geração Occupy Wall Street em organização política de massas, à plutocracia do Partido Democrata quando NADA impedia seu lançamento como candidato independente, NADA garantia que teria menos votos do que Clinton e, mesmo nesse caso, NADA o obrigava a manter-se na disputa até o fim!

Prevaleceu ainda uma vez, e não será a última, a ideia reflexa, própria das camadas mais impressionáveis dos movimentos democráticos e socialistas - tenazmente defendida por lideranças progressistas, vá lá, mas antes de tudo amigas dos costumes políticos instituídos - de que não apenas tudo se resume à luta da democracia contra o fascismo como, nessa luta, a solução recomendável para as multidões trabalhadoras e indignados em geral é, em todos os casos, abrir mão da iniciativa e organização próprias em favor da pomba plutocrática da vez.

Serve como estudo de caso para as novas gerações.


2016-11-09