Praça Tahir à época da queda de Mubarak |
A matéria não esclarece se essa nova onda de manifestações egípcias faz parte, como suas congêneres síria, iemenita e líbia, da "primavera árabe" ou de um imprevisto e indesejável "verão muçulmano" - em pleno inverno.
Não é demais recordar que, quando do anúncio da queda de Mubarak, o âncora do Jornal Nacional, William Bonner, decretou, inadvertidamente talvez, mas com indisfarçável regojizo e alívio, o "desfecho da crise" egípcia.
O buraco, como se vê, era bem mais embaixo.
2011-11-21