Deu no Ara.cat online
27-10-2017, por G. Pruna, N. Orriols, M. Toro, M. Roger e X.
Tedó
El Parlament proclama la República i posa en marxa el procés constituent
À espera, ao que parece, de um ilusório apoio da União Europeia dos barões da banca - ao invés de postular a Catalunha independente no marco de uma Federação Hispânica e uma Europa autenticamente republicanas e democráticas (socialistas seria exigir demais de Junts pel Sí) - e quem sabe assustados com o ímpeto militante de suas próprias bases eleitorais, o parlamento da Catalunha e a presidência do governo autonômico protelaram, desmobilizaram, desorganizaram - eu diria quase desmoralizaram! - o mandato popular do Referendo Nacional de 1 de Outubro.
Mas cumpriram-no, finalmente - em condições muito menos favoráveis do que teria sido em 3 de outubro, quando a nação, que assombrara o mundo dois dias antes impondo à Coroa e ao franquismo insepultos o Referendo democrático, se pôs em greve geral e tomou as ruas para aguardar, celebrar e defender a declaração de independência e a proclamação da República.
Três vivas aos deputados independentistas e republicanos do parlamento autonômico! Aconteça o que acontecer, a semente da República democrática da Catalunha - e dos povos da Espanha - está lançada.
Seus membros, a começar de Puigdemont e Junqueras - presidente e vice da Generalitat -, assim como Sánchez e Cuixart - dirigentes da ANC e Omnium já prisioneiros em Madrid -, precisarão ser defendidos da repressão vingativa do Estado espanhol e seus acólitos da "comunidade internacional", com unhas e dentes, por todos os adeptos da democracia, da soberania popular, da autodeterminação dos povos e - sem direito a tergiversação! - do socialismo.
Está provado que somente a solidariedade ativa das multidões trabalhadoras da Espanha e da Europa poderá proporcionar à República da Catalunha as condições políticas indispensáveis à eleição e instalação de sua Assembléia Constituinte.
Está provado também que o Estado espanhol de 1978 e a República democrática da Catalunha não cabem na mesma União Europeia.
Tire cada um as suas próprias conclusões.
A minha é que está aberta a temporada, dure quanto durar, de luta pela Assembleia Constituinte livre, soberana e democrática da República da Catalunha.
O mesmo vale para tantas quantas forem as nações hispânicas que acharem por bem exigir o seu direito à autodeterminação.
E vale também para as nações oprimidas da Europa, na perspectiva de uma outra União Europeia: uma união socialista dos povos livres do continente.
2017-10-29
Três vivas aos deputados independentistas e republicanos do parlamento autonômico! Aconteça o que acontecer, a semente da República democrática da Catalunha - e dos povos da Espanha - está lançada.
Seus membros, a começar de Puigdemont e Junqueras - presidente e vice da Generalitat -, assim como Sánchez e Cuixart - dirigentes da ANC e Omnium já prisioneiros em Madrid -, precisarão ser defendidos da repressão vingativa do Estado espanhol e seus acólitos da "comunidade internacional", com unhas e dentes, por todos os adeptos da democracia, da soberania popular, da autodeterminação dos povos e - sem direito a tergiversação! - do socialismo.
Está provado que somente a solidariedade ativa das multidões trabalhadoras da Espanha e da Europa poderá proporcionar à República da Catalunha as condições políticas indispensáveis à eleição e instalação de sua Assembléia Constituinte.
Está provado também que o Estado espanhol de 1978 e a República democrática da Catalunha não cabem na mesma União Europeia.
Tire cada um as suas próprias conclusões.
A minha é que está aberta a temporada, dure quanto durar, de luta pela Assembleia Constituinte livre, soberana e democrática da República da Catalunha.
O mesmo vale para tantas quantas forem as nações hispânicas que acharem por bem exigir o seu direito à autodeterminação.
E vale também para as nações oprimidas da Europa, na perspectiva de uma outra União Europeia: uma união socialista dos povos livres do continente.
2017-10-29