domingo, 29 de outubro de 2017

Visca la República!

Deu no Ara.cat online
27-10-2017, por G. Pruna, N. Orriols, M. Toro, M. Roger e X. Tedó
El Parlament proclama la República i posa en marxa el procés constituent

À espera, ao que parece, de um ilusório apoio da União Europeia dos barões da banca - ao invés de postular a Catalunha independente no marco de uma Federação Hispânica e uma Europa autenticamente republicanas e democráticas (socialistas seria exigir demais de Junts pel Sí) - e quem sabe assustados com o ímpeto militante de suas próprias bases eleitorais, o parlamento da Catalunha e a presidência do governo autonômico protelaram, desmobilizaram, desorganizaram - eu diria quase desmoralizaram! - o mandato popular do Referendo Nacional de 1 de Outubro.

Mas cumpriram-no, finalmente - em condições muito menos favoráveis do que teria sido em 3 de outubro, quando a nação, que assombrara o mundo dois dias antes impondo à Coroa e ao franquismo insepultos o Referendo democrático, se pôs em greve geral e tomou as ruas para aguardar, celebrar e defender a declaração de independência e a proclamação da República.

Três vivas aos deputados independentistas e republicanos do parlamento autonômico! Aconteça o que acontecer, a semente da República democrática da Catalunha - e dos povos da Espanha - está lançada. 

Seus membros, a começar de Puigdemont e Junqueras - presidente e vice da Generalitat -, assim como Sánchez e Cuixart - dirigentes da ANC e Omnium já prisioneiros em Madrid -, precisarão ser defendidos da repressão vingativa do Estado espanhol e seus acólitos da "comunidade internacional", com unhas e dentes, por todos os adeptos da democracia, da soberania popular, da autodeterminação dos povos e - sem direito a tergiversação! - do socialismo.

Está provado que somente a solidariedade ativa das multidões trabalhadoras da Espanha e da Europa poderá proporcionar à República da Catalunha as condições políticas indispensáveis à eleição e instalação de sua Assembléia Constituinte. 

Está provado também que o Estado espanhol de 1978 e a República democrática da Catalunha não cabem na mesma União Europeia. 

Tire cada um as suas próprias conclusões. 

A minha é que está aberta a temporada, dure quanto durar,  de luta pela Assembleia Constituinte livre, soberana e democrática da República da Catalunha.

O mesmo vale para tantas quantas forem as nações hispânicas que acharem por bem exigir o seu direito à autodeterminação.

E vale também para as nações oprimidas da Europa, na perspectiva de uma outra União Europeia: uma união socialista dos povos livres do continente.

2017-10-29

sábado, 28 de outubro de 2017

Por um bolivarianismo vernáculo?

José Dirceu: É hora de dialogar com os militares
 Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Imagem original: Internet

Leia também
"Dirceu: povo não cabe no projeto que a elite quer para o Brasil", Brasil 247 28-10-2017 
https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/324303/Dirceu-povo-n%C3%A3o-cabe-no-projeto-que-a-elite-quer-para-o-Brasil.htm

2017-10-28

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Macrinho, Macri e Macron

Deu na Folha de S Paulo online
26-10-2017, por Matias Spektor
Modelo de Luciano Huck não é Macron, mas Mauricio Macri
Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Imagfens originais: Internet
2017-10-27

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Luta de classe II

Deu no Ara.cat onlinee
26-10-2017, por Agências / Barcelona
CCOO avisa els funcionaris catalans que el 155 és legal i la DUI il·legal
El secretari general del sindicat, Unai Sordo, recorda que la independència "no té encaix legal"
Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Imagem original: Intenet

2017-10-26

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A República Insepulta III

Deu no El País Brasil online 18-10-2017, por Afonso Benites
Senado salva mandato de Aécio Neves 
Brasília, junho de 2013

Presidente usurpador, Congresso impostor, STF fiador. E tudo em nome da Constituição. Qual é a saída?

2017-10-20

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A República Insepulta II

Deu no Valor Econômico online 18-10-2017 por Vandson Lima 
Aécio volta e se diz vítima de "ardilosa armação" 
Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Foto original: Intenet

Leia mais sobre a esperrella do Aécio em

2017-10-19

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A República Insepulta

Deu no El País Brasil online, 18-10-2017, por Afonso Benites
Senado salva mandato de Aécio Neves 
Imagem: Internet
Alegando agir em nome da soberania do Senado e embasados na Constituição, e não de olho em seus próprios problemas judiciais, os senadores devolveram as funções parlamentares do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nesta terça-feira. O placar foi de 44 votos a favor do tucano e 26 contrários. O senador mineiro estava afastado do Congresso Nacional e impedido de deixar sua residência no período noturno desde 26 de setembro. O afastamento foi determinado por decisão da 1a Turma do Supremo Tribunal Federal, mas foi o próprio Supremo, desta vez em sua formação completa, que decidiu na semana passada que os parlamentares deveriam ter a última palavra sobre esse tipo de restrição (Continua)
2017-10-18

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A força é a união dos diferentes (Zao Tsi-fu)

Zao Tsi-fu, conhecido no 
Ocidente como Sara Mago, 
escreveu numerosos 
ensaios sobre a cegueira,
dentre os quais o best-seller
"O pior cego é aquele 
que não enxerga 
absolutamente nada".


No íntimo de cada brasileiro que um dia elegeu Lula presidente e que, independentemente do grau de desilusão com os governos PT-PMDB, percebeu no impeachment de Dilma uma manobra descarada para beneficiar clubes empresariais em estresse recessivo e proteger escroques parlamentares em pânico investigativo, há de haver a indagação do motivo pelo qual os dois grandes partidos nacionais autoidentificados como de esquerda, o PT e PSOL, se mostram tão desinteressados de organizar iniciativas comuns capazes de reunir as multidões brasileiras em prol dos objetivos de quase todos: defenestrar o presidente usurpador, encurralar o Congresso impostor e, por tabela, neutralizar o STF fiador dessa ordem malsã para abrir passo – no mais curto prazo possível – a eleições gerais verdadeiramente democráticas, isto é, livres da influência predatória do poder do dinheiro.

Não é, definitivamente, a unidade ou frente das esquerdas o que importa – cada indivíduo tem a sua opinião e cada organização o seu programa. O que importa é a unidade dos diferentes - trabalhadores com e sem partido, socialistas e ambientalistas, nacionalistas e internacionalistas, lulistas e não lulistas - em luta por objetivos democráticos comuns; é a frente das multidões por metas parciais compartilhadas que ajudem a construção de uma democracia substantiva em nosso país.

Esperar passivamentecada um na sua, as eleições previstas para 2018 é passar recibo no impeachment, dar mole para a vampiragem generalizada em que se transformou a Nova República e deixar crescer o desconcerto e a frustração coletiva, ambiente ideal para a multiplicação das chances do azar.

2017-10-15

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Fiasco


Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Imagem original: Internet

Presidente e vice da Generalitat de Catalunya, Carles Puigdemont e Oriol Junqueras - respectivamente líderes do Partido Democrata Europeu Catalão e da Esquerda Republicana da Catalunha - discutem como se livrar da Declaração de Independência que o primeiro se viu constrangido a firmar em face da inesperada maré humana que não apenas impôs o referendo de 1º de Outubro à Coroa e ao franquismo insepultos como tomou as ruas do país dois dias depois para aguardar a Proclamação da República.

2017-10-22

domingo, 15 de outubro de 2017

O Império contra-ataca

Deu no La Vanguardia online, 14-10-2014, por Editorial
Europa dice no a la secesión
(..) Es necesario, en primer lugar, ser muy respetuosos con el principio de realidad. Ni la Unión Europea, ni los principales países del mundo están dispuestos a favorecer la ruptura de España. Al contrario. Los pronunciamientos de los últimos días no dejan ninguna duda al respecto. El presidente del Consejo Europeo, Donald Tusk, principal figura institucional de la Unión, ha recomendado diálogo entre Madrid y Barcelona dentro de la Constitución. Diálogo sin uso de la fuerza. El presidente de la Comisión Europea, Jean-Claude Juncker, declaraba ayer que la Unión se opone a una hipotética independencia de Catalunya, entre otras razones, por el efecto dominó en otros países. Juncker añadía que la Comisión Europea no piensa efectuar ninguna labor de mediación. En el mismo sentido se pronunciaba hace unos días el presidente de la República Francesa, Emmanuel Macron. El ministro de Asuntos Exteriores alemán, el socialdemócrata Sigmar Gabriel, calificó hace unos días de “irresponsable” cualquier intento de declaración unilateral de independencia en Catalunya y abogó por una solución dialogada dentro de la Constitución. El jueves, coincidiendo con la fiesta del 12 de Octubre, el secretario de Estado norteamericano, Rex Tillerson, despejaba cualquier sombra de duda que pudiese haber sobre la Administración norteamericana: “Estados Unidos quiere una España fuerte y unida”. En el mismo sentido se ha pronunciado Canadá, país de referencia en el asunto que nos ocupa. El Vaticano rechaza llevar a cabo un papel mediador. El presidente de México ha dicho que jamás reconocería una Catalunya independiente. Los mensajes son rotundos y claros. Rusia también dice apoyar la integridad de España, aunque algunos de sus medios de propaganda e intoxicación en internet deslicen noticias falsas que algunos soberanistas creen muy ingenuamente. No hay apoyos en el horizonte. Ninguna instancia internacional de relieve se propone para una mediación. Esa es la verdad. (Continua)
2017-10-15

sábado, 14 de outubro de 2017

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lei Seca - conclusão

Viena, 1961.
O presidente John F. Kennedy
e o premier Nikita Krushchev
discutem a adoção de um
novo e revolucionário
instrumento para
a manutenção da
ordem, da estabiidade e da
 paz dos cemitérios em
todo o mundo.

Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Foto original: Internet
O escasso interesse e a fraquíssima mobilização dos ativistas virtuais em defesa da insurgência nacional, republicana, democrática e popular da Catalunha independentista muito provavelmente deriva, no caso dos simpatizantes do PT, da Lei do Silêncio decretada pelo baronato partidário, fruto de seu compromisso inabalável com a Ordem... dos tempos da Guerra Fria (!) e sua fidelidade canina às lealdades herdadas - aí incluído o Pacto de La Moncloa, de 1978, pelo qual a Coroa e o franquismo concederam aos espanhóis, supostamente representados, dentre outros, pelos partidos Socialista e Comunista, o direito à democracia parlamentar. E com a agravante do oportunismo: se o que teria para dizer sobre dado acontecimento corre o risco de não ser adequadamente compreendido pela própria base, o saite da legenda prefere fazer de conta que nada está acontecendo.

2017-10-10

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Suma sociológica: o cardume para si

Deu na CartaCapital online
03-10-2017, por Redação
https://www.cartacapital.com.br/politica/o-lula-nao-e-o-lula-o-lula-e-uma-ideia-diz-lula-no-rio
"O Lula não é o Lula. O Lula é uma ideia", diz Lula no Rio
Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Imagens originais: Internet
“O Lula é uma ideia assumida por milhões de pessoas. E eles não sabem que o Lula já renasceu em milhões de mulheres e homens”, afirmou o petista em palanque montado em frente à sede da Petrobras durante protesto contra a privatização das estatais, organizado por centrais sindicais. (Continua)

2017-10-10

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

É o bicho

Deu na CartaCapital online
03-10-2017, por Redação
https://www.cartacapital.com.br/politica/o-lula-nao-e-o-lula-o-lula-e-uma-ideia-diz-lula-no-rio
"O Lula não é o Lula. O Lula é uma ideia", diz Lula no Rio
Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Imagem original: Internet
“O Lula é uma ideia assumida por milhões de pessoas. E eles não sabem que o Lula já renasceu em milhões de mulheres e homens”, afirmou o petista em palanque montado em frente à sede da Petrobras durante protesto contra a privatização das estatais, organizado por centrais sindicais. (Continua)

2017-10-08

sábado, 7 de outubro de 2017

Lei Seca

Esquerdômetro padrão
Fonte: Internet
O escasso interesse e a fraquíssima mobilização dos ativistas virtuais em defesa da insurgência nacional, republicana, democrática e popular da Catalunha independentista talvez derive, no caso dos simpatizantes  do PSOL, do fato de que, a despeito da declaração oficial do partido a favor do referendo, importantes gurus intelectuais da legenda ainda não concluíram os mais de 2 milhões de laudos do Teste do Esquerdômetro que mandaram aplicar aos catalães que paralisaram o país e tomaram as ruas em 3 de outubro para defender o direito de sua nacionalidade à autodeterminação.

No caso dos simpatizantes do PT...

2017-10-06

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Procrastinação fatal?

Imagem: Internet
A terça-feira 3 de outubro era o momento crítico para que o Parlamento autonômico - sob impulso da maré de desobediência civil que assombrou o planeta, do resultado inequívoco do referendo independentista e da greve geral da nação insurgente - se reunisse, proclamasse a República da Catalunha e declarasse aberto o processo Constituinte.

De preferência com um apelo à solidariedade ativa dos democratas, indignados e pessoas comuns - las gents - de todo o mundo, a começar, e principalmente, da própria Espanha.

Restaria ao Estado espanhol o recurso extremo de enviar os tanques, como pediu Alfonso Guerra, verdugo histórico do PSOE a serviço da Coroa e do franquismo insepulto.

A insurgência poderia ser contida, talvez até derrotada pela onipresença da força bruta contra a nação pacífica e desarmada. Mas a República permaneceria como uma esfoladura em carne viva, abrindo uma ampla via para a solidariedade dos trabalhadores e dos povos da Espanha e da Europa, impondo um patamar significativamente mais elevado para eventuais negociações e, o mais importante, legando à nação insubmissa o objetivo claro e palpável de toda a luta subsequente: a eleição e instalação de sua Assembléia Constituinte livre, democrática, republicana e soberana.

A procrastinação da sessão do Parlamento até a segunda-feira 9 de outubro foi um erro da liderança republicana, potencialmente fatal tendo em vista a mobilização rápida, ainda que tardia, de todos os recursos políticos, econômicos, midiáticos, burocráticos, ideológicos, jurídicos e policiais ao alcance da reação mundial contra a "insensatez independentista" - da Catalunha e do Curdistão.

Aguardemos – com o coração apertado.

2017-10-05

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A Catalunha insurgente está só. Está?

Foto: Juan Medina / Reuters.
  Fonte: El Punt Avui / Internet
 
Os Estados do mundo passaram os últimos anos, meses e semanas - e até mesmo os dias que antecederam o referendo independentista - ignorando os desenvolvimentos da luta do povo catalão por sua autodeterminação política. 

De súbito, o afluxo de um autêntico tsunami cidadão ao referendo obstinadamente garantido pelas instituições autonômicas, organizações independentistas e lideranças civis da nação – a despeito dos confiscos, da sabotagem, das ameaças e da truculência policíaco-judicial do Estado central – converteu, como num passe de mágica, a indiferença generalizada em desconcerto, inquietação e pânico. 

Aonde poderia levar a insurreição nacional, republicana e popular, ao mesmo tempo radicalmente democrática e deliberadamente gandhiana, de 1º de Outubro? Que consequências poderia ter para a ordem espanhola, europeia e mundial? 

A começar da própria União Europeia - na qual milhões de catalães depositavam suas esperanças de um trânsito relativamente suave rumo à República, la desconexió -, um a um os chefes de Estado de todo o mundo passaram a manifestar sua adesão à indivisibilidade do território espanhol e à incolumidade de seu Estado, acompanhada de palavras de apoio ao governo Rajoy e melífluas exortações aos líderes catalães para que "se abram ao diálogo” e "busquem uma solução pactuada” - isto é, para que se submetam, pela enésima vez, ao pacto franqui-monárquico-parlamentar de 1978.

A Catalunha insurgente está só - ante a real possibilidade de uma intervenção policial-militar - no que respeita aos Estados nacionais. Resta saber se está só também no que respeita aos partidos e lideranças políticas que, em todo o mundo, exercem o papel de representantes das aspirações dos povos pela democracia, pela República, pelo progresso social e pelo socialismo. 

A Catalunha insurgente precisa, desde já e urgentemente, do apoio efetivo do Podemos espanhol, do França Insubmissa, do Syriza grego, do Partido Trabalhista britânico, do PT e do PSOL brasileiros, do Partido Democrata norte-americano, do Partido Comunista Cubano, dentre muitos outros que minha desmemória e minha ignorância política não me permitem citar. 

A Catalunha insurgente precisa, desde já e urgentemente, de manifestações inequívocas e iniciativas práticas por parte de lideranças políticas de expressão mundial como Iglesias, Corbyn, Mélenchon, Varoufakis, Piketty, Bernie Sanders, Lula, Mujica, Obama e tantos quantos sobrevenham à lembrança do leitor. 

Como, porém, essas importantes organizações e personagens - com raras e honrosas exceções - até aqui têm demonstrado menos apreço pela fama que ostentam do que por suas lealdades constituídas, resulta que a Catalunha insurgente continua virtualmente só, e no momento do maior perigo. 

Mas não desesperemos. Tudo é possível à Catalunha autodeterminada enquanto ela puder se alimentar da energia libertária das multidões de trabalhadores urbanos e indignados de todas as idades - da Praça Tahir, da Puerta del Sol, do Occupy Wall Street, do Junho de 2013 na Turquia e no Brasil, do Nuit Debout e, principalmente, do seu próprio 1º de Outubro.

Vejamos o que sucede.

2017-10-05

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

¡A por ellos! (2)

Deu no El Punt Avui
04-10-2017, por Agências - Barcelona
http://www.elpuntavui.cat/politica/article/17-politica/1252895-alfonso-guerra-psoe-recomana-enviar-l-exercit-a-catalunya.html
Alfonso Guerra (PSOE) recomana enviar l’exèrcit a Catalunya
Montagem: avebarna.blogspot.com.br
Imagem original: Internet
El dirigent històric del PSOE Alfonso Guerra ha defensat avui, en una entrevista radiofònica, que s’enviï l’exèrcit a Catalunya si la policia no es capaç de controlar la situació, que ha qualificat de “moviment prefeixista” , i intent de fer “un cop d’Estat”. Segons ell, a París ja fa un any que està desplegat l’exèrcit arran de l’amenaça terrorista, “i això no fa que França deixi de ser un país democràtic”.
Alfonso Guerra manté que a Catalunya hi ha un cop d’Estat i és necessari “actuar” contra els responsables: “No es pot negociar amb colpistes”, avisa.
Ha reclamat al seu partit que voti a favor de l’aplicació de l’article 155 de la Constitució per restituir l’ordre legal a Catalunya.
“La gent s’escandalitza de les càrregues policials perquè mentalment encara viuen en la dictadura. L’Estat només usa la seva força legítima”, ha assegurat Guerra, a l’hora que ha criticat el president del Govern, Mariano Rajoy, perquè “no sap prendre decisions”. Això no obstant, també creu que el PSOE hauria de retirar la sol·licitud de reprovació de la vicepresidenta del Govern, Soraya Sáenz de Santamaría, per les càrregues policials de l’1-O.
Sobre el discurs ahir a la nit del Rei, ha afirmat que li va semblar “impecable” i que el que va fer “va ser just el que havia de fer”. (Continua)
2017-10-04

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Me imprensa que eu gosto

Deu no El País online
03-10-2017, por El País
 
Fonte: El País

Poucas semanas atrás o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, declarou num depoimento à revisa Piauí acreditar que as "ações virtuais" ligadas ao movimento de junho de 2013 estariam "sendo patrocinadas" e que a presidenta Dilma, segundo soube, teria recebido telefonemas de Erdogan e Putin para alertar para tal fato. 

Muita gente, nos dias que correm, parece preocupada em encontrar culpados outros que não a deliquescência da economia monopolista global para a ruína da ordem pretensamente inquebrantável do pós-Segunda Guerra Mundial e suas consequencias sociais e políticas.

Promotores, agentes e beneficiários da longa e confortante etapa histórica patrocinada pelo Estado do bem-estar social - em que o termo democracia passou a ser sinônimo da inexpugnável alternância de governos conservadores e liberais, democratas-cristãos e social-democratas, falcões e pombas, rightists e leftists, tucanos e petistas - se vêem atônitos com o desmoronamento político da social-democracia, e de seus congêneres espalhados pelo mundo, depois que as ondas de choque da debacle econômico-financeira de 2007 a privaram de sua base material.

Na confusão, ninguém se entende a respeito de que lado estão os russos. Mas o enigmático Putin está sempre ao alcance da mão de quem precisa de uma explicação rápida e fácil para aquilo que não está nem nos compêndios de sociologia nem nos manuais de jornalismo e é mais temido do que a peste, a guerra, a fome e o aquecimento global: as multidões urbanas do século XXI em movimento. 

Vai ser interessante o dia em que os russos resolverem sair de casa.

2017-10-03

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

"Diversa, viva, militante e fecunda"

Deu no Ara.cat online
02-10-2017, por Suso de Toro
Vuestra historia ya es vuestra
Vosotros habéis tenido la fuerza para hacer lo que en el Estado no se ha hecho: romper con el pasado
Escribo a bordo de un avión de vuelta a mi ciudad, a mi país, y sé que, cuando vuelva, el país que dejo, Catalunya, será distinto y mejor. Allí, como en otras ciudades, está convocada una manifestación en solidaridad con ustedes, catalanes, catalanas, (..)
Las personas que acudan a esas manifestaciones están seriamente comprometidas con la suerte que ustedes enfrentan, pero no tendrán la oportunidad histórica que hemos tenido quienes hemos compartido unas horas con este momento tenso y duro, pero espléndido, que han creado millones de personas libres. Un momento histórico que ya ha fundado una nación diversa, viva, militante y fecunda, la República de Catalunya. (..)
Comprendo perfectamente lo que he visto, un día en la historia de Europa, una revolución democrática. (Continua)
2017-10-02

domingo, 1 de outubro de 2017

E como!

Deu no El Punt Avui online
01-10-2017, por A. Gala, Barcelona

Fonte: El Punt Avui
2017-01-10

But we prefer it had won!

Deu no The Guardian online
01-10-2017, por Editorial


Fonte: Internet
(..) But if Catalan leader Carles Puigdemont was right to say that the Spanish state had “lost much more than what it had already lost”, his assertion that Catalonia had won is at best half true. Most Catalans wished both for a referendum and to remain in a united country. They have been ill-served by both the state and the independence movement. Mr Verhofstadt urged de-escalation, a negotiated solution bringing in all parties – including the opposition in Catalonia – and respect for Spain’s constitutional and legal order. He is right. Finding a way out of this mess will require a willingness to listen, to Catalans most of all. (Destaque Avebarna)

2017-01-10

Diz que me ama e eu não sonho mais*


Fonte: La Vanguardia 01-10-2017


* Chico Buarque, "Não Sonho Mais", 1980

2017-10-01

Papelão


Fonte: La Vanguardia 01-10-2017 

Ou Podemos forja uma liderança digna dos Indignados da Porta do Sol ou Iglesias transformará Podemos em um PSOdaE (PSOEdoB, em português do Brasil moderno). 


2017-10-01


Una tortilla democrática, por favor!

Imagem: Internet
Qualquer que seja o desfecho do referendo independentista catalão, o regime de 1978 está liquidado como representação espanhola do que quer que se queira continuar chamando de “democracia ocidental”. 

A partir de 1 de outubro ele assume formalmente o estatuto de instituição criptofranquista encarregada de submeter - à luz do dia, sem disfarces e pela coerção sempre que necessário - os direitos e liberdades dos povos da Espanha às exigências da monarquia parasitária e dos grandes vampiros da economia contemporânea - bancos, fundos de pensão, imobiliárias, concessionárias de serviços públicos, monopólios energéticos, turísticos, comerciais e informáticos.

Não esqueçamos que o regime de 1978 é, ele próprio, uma sequela tardia e precária do Estado do bem-estar europeu subsequente à Segunda Guerra Mundial, abalado em seus alicerces pela resposta neoliberal à crise de rentabilidade de fins dos 1970s e atingido em cheio pela Grande Recessão dos 2010s - levando de roldão as bases materiais do bipartidarismo em geral e, muito particularmente, da social-democracia moderna, esteio da estabilidade política no continente e, por adaptação, em outras partes do mundo - o Brasil dos 2000s, por exemplo.

Salvo a vitória, no maravilhoso país da paella, do Quijote e do flamenco (não digo das corridas de toros em respeito aos direitos humanos dos bovídeos), de uma revolução democrática como a que se desenrola na Catalunha, a ascensão de um Novo Franco, "pequeno" e "civil" quem sabe, para começar, é questão de tempo.

Gostaria de estar equivocado. Quem dera eu pudesse ser, até o fim dos meus dias, apenas um despreocupado baby-boomer adepto da tortilla madrileña.


2017-10-01


A palavra a quem tem o que dizer

Deu no El Punt Avui
29-09-2017, por Emma Ansola – Barcelona

La CUP avisa que l’1-O és vinculant i no s’hi negocia
Gabriel retreu a Colau que parli de xoc de trens a Europa quan el que hi ha són “urnes contra armes”
Anima l’ANC i Òmnium a treure la gent al carrer per començar a custodiar els col·legis

La diputada de la CUP Anna Gabriel, em um moment de’lacte d’ahir a Barcelona.
Foto: Toni Albir / EFE /El Punt AVUI

La CUP va posar ahir el punt final a la seva campanya a favor del sí en el referèndum amb un acte farcit de missatges contundents al govern, al PDeCAT, a ERC i als Comuns. Després de les últimes veus que apuntaven que després de l’1-O no hi haurà DUI, la diputada Anna Gabriel els va recordar que el referèndum és de la gent, no dels partits i que, si guanya el sí, “el 4 d’octubre hi ha independència”. L’esquerra independentista s’ha bolcat en la campanya i al llarg dels darrers quinze dies ha anat per tot el territori animant la gent a participar. Els últims dies els esforços s’han destinat a organitzar comitès de defensa del referèndum, per la qual cosa ahir Gabriel indicava: “No volem ni arribar a imaginar que, mentre el poble lluita, des de dalt es tanquin les esperances.” La diputada va advertir que aquesta vegada es trobaran amb una “trinxera de resistència”. Per la CUP, el resultat de l’1-O no pot servir per negociar res ni per valorar el final del procés, sinó per construir un escenari de futur. “Tindrem massa feina com per dedicar el temps a diàlegs estèrils”, rematava. Gabriel, davant d’unes cinc mil persones, segons xifres dels organitzadors, congregades a la plaça de l’antiga fàbrica Saladriga del Poblenou, a Barcelona, també es va adreçar a l’alcaldessa de Barcelona, Ada Colau, a qui va retreure el to emprat en el comunicat enviat a la comunitat internacional per demanar la mediació en el conflicte. “Llàstima que ho descrigui com un xoc de trens quan es tracta d’un torcebraç entre un fort i un dèbil”, li etzibava. Gabriel es va mostrar d’acord a portar el conflicte a Europa, però “expliquem-los que se’ns neguen els drets més fonamentals, que aquí hi ha urnes contra armes, mans contra tribunals”, hi afegia.
La gesta no acaba aquí
En aquesta “revolta popular” per fer possible el referèndum, malgrat l’ofensiva judicial i militar de l’Estat espanyol, Gabriel també va demanar als presidents de l’ANC i d’Òmnium, Jordi Sànchez i Jordi Cuixart, que treguin “la gent al carrer” per custodiar les urnes “des d’avui i fins diumenge”. “Nosaltres hi serem, president posi les urnes”, proclamava la diputada parafrasejant Forcadell en un acte en què també va intervenir l’exdiputat David Fernàndez, que va advertir que tot just l’1-O comença tot. “La gesta no acaba aquí, ara caldrà omplir les places i els carrers de poder popular”, va sentenciar. L’alcaldessa de Berga, Montserrat Venturós, també present a l’acte, va avisar “aquells als quals els tremolin les cames que tinguin clar que serem els ajuntaments els que proclamarem la república”. La regidora de l’Ajuntament de Badalona, Fàtima Taleb, va apostar perquè la nova república catalana sigui inclusiva, plural i perquè es recordi l’islam com a part també de la cultura catalana.


2017-10-01